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Número de trabalhadores por aplicativo cresce 25% no Brasil e chega a 1,7 milhão

Por Redação

Número de trabalhadores por aplicativo cresce 25% no Brasil e chega a 1,7 milhão
Foto: Tânia Rego / Agência Brasil

O Brasil registrou um aumento de 25,4% no número de pessoas que trabalham por meio de aplicativos, entre 2022 e 2024. É o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgado nesta sexta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o contingente de trabalhadores nessa condição passou de 1,3 milhão, no Censo de 2022, para quase 1,7 milhão, neste ano.

 

Os dados fazem parte do módulo sobre trabalho por meio de plataformas digitais. Em números absolutos seria mais de 335 mil pessoas a mais. Proporcionalmente, os trabalhadores por meio de aplicativos eram 1,5% dos 85,6 milhões de ocupados em 2022, proporção que alcançou 1,9% dos 88,5 milhões de ocupados em 2024. 

 

Para a pesquisa, o IBGE considerou quatro tipos de aplicativos mais populares, sendo os de transporte a modalidade mais utilizada: aplicativos de transporte particular de passageiros (excluindo táxi), modelo em que 53,1% dos trabalhadores atuam; aplicativos de entrega de comida, produtos etc, que registra 29,3% dos trabalhadores; aplicativos de prestação de serviços gerais ou profissionais, com 17,8% das respostas; e aplicativos de táxi, com 13,8%. 

 

Na categoria serviços profissionais estão casos como designers, tradutores e até telemedicina, quando o médico usa a plataforma digital para captar pacientes e realizar consultas, por exemplo. Do 1,7 milhão de trabalhadores, 72,1% têm a atividade classificada como operador de instalação e máquinas e montadores, que é, segundo o IBGE, a categoria que abrange os motoristas e motociclistas. 

 

Enquanto na população brasileira ocupada, 44,3% dos trabalhadores são informais, entre os plataformizados, como chama o IBGE, esse percentual salta para 71,1%. Na classificação do IBGE, trabalhadores informais são aqueles que estão empregados sem carteira assinada e quem trabalha por conta própria, mas sem Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ). 

 

Os pesquisadores identificaram os seguintes vínculos entre os plataformizados: 86,1% trabalham por conta própria, enquanto 6,1% são empregadores; 3,9% são empregados sem carteira assinada e 3,2% são empregados com carteira assinada. Um exemplo de empregador é o dono de um restaurante que vende refeições por meio de aplicativo. 

 

Perfil do trabalhador 
Ao traçar o perfil do trabalhador “plataformizado”, a Pnad identificou que 83,9% deles são homens, proporção bem acima do patamar no universo da população ocupada como um todo (58,8% são homens).  

 

As mulheres somam 16,1% entre as plataformizadas e 41,2% na população ocupada brasileira. Quanto à faixa etária, os pesquisadores identificaram que 47,3% dos trabalhadores por aplicativo têm de 25 a 39 anos, e 36,2% têm de 40 a 59 anos. 

 

Ao classificar os trabalhadores por escolaridade, seis em cada dez tinham ensino médio completo e superior incompleto. Em números, são: 59,3% possuem médio completo e superior incompleto; 16,6% superior completo; 14,8% tem fundamental completo e médio incompleto; e 9,3% não possuem instrução e fundamental incompleto.