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Inflação sobe 0,48% em setembro, pressionada pelo fim do bônus na conta de luz e pela bandeira vermelha

Por Redação

Inflação sobe 0,48% em setembro, pressionada pelo fim do bônus na conta de luz e pela bandeira vermelha
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou em 0,48% em setembro, após ter registrado queda de 0,11% em agosto. No acumulado de 12 meses, o indicador atingiu 5,17%, ultrapassando o teto da meta de 4,5% estabelecida pelo governo. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O grupo habitação foi o principal responsável pela alta, com avanço de 2,97% e impacto de 0,45 ponto percentual (p.p.) no índice geral. Dentro desse grupo, a energia elétrica residencial subiu 10,31%, revertendo a queda de 4,21% observada em agosto, e representou o maior impacto individual no IPCA (0,41 p.p.).

 

Segundo o IBGE, o aumento foi influenciado pelo fim do Bônus Itaipu, desconto aplicado nas contas de luz de agosto que beneficiou cerca de 80,8 milhões de consumidores. Sem o bônus, as faturas de setembro ficaram naturalmente mais altas. Além disso, entrou em vigor a bandeira tarifária vermelha patamar 2, que acrescenta R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos, devido ao acionamento de usinas termelétricas, mais caras que as hidrelétricas, diante da redução no nível dos reservatórios.

 

Apesar da retomada da alta geral, o grupo alimentos e bebidas registrou queda de 0,26%, marcando o quarto mês consecutivo de recuo. Os principais itens em baixa foram o Tomate: -11,52%; Cebola: -10,16%; Alho: -8,70%; Batata-inglesa: -8,55%; Arroz: -2,14%

 

O IPCA reflete a variação do custo de vida de famílias com renda entre um e 40 salários mínimos, e é utilizado como referência para o sistema de metas de inflação do Banco Central.

 

A pesquisa é realizada em dez regiões metropolitanas (Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Vitória, Rio de Janeiro, São Paulo, Curitiba e Porto Alegre), além de Brasília, Goiânia, Campo Grande, Rio Branco, São Luís e Aracaju.