O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-RJ) enviou um recado ao presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, por interm&eacute;dio do l&iacute;der da legenda na C&acirc;mara, S&oacute;stenes Cavalcante (RJ), durante uma reuni&atilde;o realizada na &uacute;ltima quinta-feira (25), em Miami, nos Estados Unidos.

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Segundo informa&ccedil;&otilde;es do Globo, Eduardo tem se incomodado com declara&ccedil;&otilde;es de Valdemar que apontam um suposto &ldquo;conflito&rdquo; entre os dois, motivado por pedidos de mais recursos para que o deputado continue morando nos EUA. Durante o encontro, Eduardo afirmou a S&oacute;stenes que, em rela&ccedil;&atilde;o a Valdemar, ele quer apenas &ldquo;dist&acirc;ncia&rdquo;.

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Na conversa, S&oacute;stenes questionou se o parlamentar precisava de algum tipo de suporte, mas Eduardo recusou a oferta, refor&ccedil;ando o desgaste na rela&ccedil;&atilde;o com o presidente do partido. A tens&atilde;o aumenta rumores de que o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro pode estar cogitando deixar o PL.

Em negocia&ccedil;&otilde;es sigilosas, integrantes do centr&atilde;o liderados pelo presidente da C&acirc;mara, Hugo Motta (Republicanos-PB), fecharam um acordo com uma ala de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) como alternativa &agrave; anistia ampla aos condenados pelos atos golpistas de 8 de janeiro. O acordo, mantido em sigilo e publicamente negado por ministros da corte, prev&ecirc; a redu&ccedil;&atilde;o de penas e a possibilidade de regime domiciliar para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

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Conforme publica&ccedil;&atilde;o do jornal Folha de S&atilde;o Paulo, o entendimento envolve a vota&ccedil;&atilde;o de um projeto que reduz as penas pelos crimes de tentativa de golpe de Estado, garantindo que Bolsonaro possa cumprir parte da pena em casa, com base em alega&ccedil;&otilde;es de sa&uacute;de. O texto exclui qualquer forma de perd&atilde;o total (anistia) pelos crimes julgados pelo STF.&nbsp;

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A proposta &eacute; uma resposta &agrave; insist&ecirc;ncia do PL por uma anistia irrestrita, que permitiria ao ex-presidente escapar da pris&atilde;o e at&eacute; disputar as elei&ccedil;&otilde;es de 2026 &ndash; hip&oacute;tese rejeitada pelo Supremo e considerada invi&aacute;vel pelo centr&atilde;o. Entre os principais pontes do acordo e est&atilde;o:

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	<li>Redu&ccedil;&atilde;o da pena para o crime de aboli&ccedil;&atilde;o violenta do Estado democr&aacute;tico de Direito (de 4-8 anos para 2-6 anos)</li>
	<li>Redu&ccedil;&atilde;o da pena para tentativa de golpe de Estado (de 4-12 anos para 2-8 anos)</li>
	<li>Possibilidade de cumprimento de pena em regime domiciliar para Bolsonaro, com base em quest&otilde;es de sa&uacute;de</li>
	<li>Exclus&atilde;o de qualquer men&ccedil;&atilde;o &agrave; anistia ou perd&atilde;o total</li>
</ul>

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O projeto, ainda em vers&atilde;o preliminar, deve ser apresentado como uma alternativa ao texto negociado pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (Uni&atilde;o Brasil-AP), que previa puni&ccedil;&otilde;es mais brandas para participantes dos atos de 8 de janeiro, mas penas maiores para futuros organizadores de golpes. A minuta atual n&atilde;o distingue entre organizadores e participantes, nem aumenta penas para financiadores.

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Para Bolsonaro, a redu&ccedil;&atilde;o de penas diminuiria sua condena&ccedil;&atilde;o de 27 anos e 3 meses para cerca de 20 anos e 7 meses. Seus advogados planejam alegar riscos &agrave; sa&uacute;de do ex-presidente, que recentemente foi diagnosticado com c&acirc;ncer de pele e enfrenta problemas como anemia e pneumonia.

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O acordo depende agora da aceita&ccedil;&atilde;o dos bolsonaristas, que publicamente defendem anistia total, mas internamente admitem a dificuldade de aprov&aacute;-la. O centr&atilde;o argumenta que n&atilde;o h&aacute; votos no Congresso para uma anistia ampla e que qualquer proposta nesse sentido seria barrada por Lula e declarada inconstitucional pelo STF.

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Ministros do Supremo j&aacute; sinalizaram que rejeitariam um indulto a crimes contra a democracia, mas tolerariam uma redu&ccedil;&atilde;o de penas que n&atilde;o configure afronta direta &agrave;s condena&ccedil;&otilde;es.

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A expectativa &eacute; que o texto seja protocolado ap&oacute;s ajustes finais, incluindo &quot;corre&ccedil;&otilde;es de imprecis&otilde;es&quot; sugeridas por ministros do STF. O desfecho das negocia&ccedil;&otilde;es pode definir n&atilde;o apenas o futuro de Bolsonaro, mas tamb&eacute;m o tom da rela&ccedil;&atilde;o entre os Poderes no pr&oacute;ximo ano.

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Bolsonaro foi ao hospital para exames no domingo (14), quando foi identificado um quadro de anemia e um res&iacute;duo de pneumonia. <a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/308648-bolsonaro-e-diagnosticado-com-cancer-de-pele-e-passara-por-acompanhamento-clinico" target="_blank">Nesta quarta-feira (17), exames indicaram c&acirc;ncer de pele em duas les&otilde;es retiradas</a> pelo ex-presidente, e ele passar&aacute; por acompanhamento cl&iacute;nico para reavaliar a condi&ccedil;&atilde;o. Os advogados pretendem alegar risco &agrave; sa&uacute;de dele caso cumpra pris&atilde;o em regime fechado em um pres&iacute;dio, como o da Papuda, em Bras&iacute;lia.

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi diagnosticado com c&acirc;ncer de pele e passar&aacute; por acompanhamento cl&iacute;nico. A informa&ccedil;&atilde;o foi dada pelo m&eacute;dico chefe da equipe cir&uacute;rgica, Claudio Biroli, em coletiva de imprensa feita nesta quarta-feira (17).&nbsp;

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&ldquo;Foram retiradas oito les&otilde;es. Sete les&otilde;es eram suspeitas para c&acirc;ncer de pele e, dessas 7 les&otilde;es, duas vieram positivas para um tipo de tumor, que &eacute; o carcinoma de c&eacute;lulas escamosas, que n&atilde;o &eacute; nem o mais bonzinho e nem o mais agressivo. &Eacute; o intermedi&aacute;rio, mas que ainda assim &eacute; um tipo de c&acirc;ncer de pele&rdquo;, declarou o m&eacute;dico.&nbsp;

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Ainda segundo o m&eacute;dico, o ex-presidente est&aacute; sujeito a este tipo de c&acirc;ncer e estes tipos de les&otilde;es est&atilde;o &quot;em uma fase precoce e a princ&iacute;pio e demandam apenas uma avalia&ccedil;&atilde;o peri&oacute;dica e acompanhamento&quot;.&nbsp;

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&ldquo;Uma das feridas fica no t&oacute;rax e a outra fica no bra&ccedil;o&rdquo;, declarou o m&eacute;dico.

Notícia

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