Bruno Reis critica APLB por falta de consenso em proposta de reajuste dos professores
Por Gabriel Lopes / Victor Hernandes
O prefeito Bruno Reis (União) criticou o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) pela falta de consenso e por não aceitar duas propostas do Projeto de Lei Complementar nº 03/2025, que altera o Plano de Carreira do Magistério Municipal, o Fundo Municipal de Educação e o Programa Dinheiro Direto na Escola.
A declaração chega após a categoria não aceitar duas propostas enviadas: a que evita prejuízos aos aposentados e a que restabelece a linearidade de 2,5%, retirada do texto original. Em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (25), o gestor municipal associou a decisão da APLB como um ato político de contrariedade à Prefeitura de Salvador.
“Este acordo é público e resultou em um projeto que foi encaminhado logo que a Câmara retornou em 1º de agosto. Portanto, há 55 dias, quase dois meses, que era de comum acordo, eles sugeriram novas emendas, o governo acatou, a líder da oposição assinou o acordo, estava tudo pronto para votar ontem. Na hora da votação a APLB vem pedindo a retirada de pauta dizendo que o prefeito não cumpriu acordo, falando mentira de forma irresponsável, com interesse político partidário de dirigentes da APLB estadual que não participaram das negociações, estavam no dia da foto para fazer o acordo, para aparecer, depois sumiu e agora reaparece para atrapalhar a vida”, afirmou.
O chefe do Executivo municipal ainda defendeu as propostas apresentadas e oferecidas pela prefeitura e fez um apelo para a categoria.
“Com muito equilíbrio, peço aos professores que sabem o contracheque que tinha em maio e o que tem agora. Os acordos, as votações levaram o reajuste que era inicialmente da inflação do período, que foi o que todos os municípios do Brasil deram. Certo que se fosse a inflação do período, era 4,8%. Aqui a gente deu escalonado de 6% a 9%, mas no final, com as incorporações, chegaram a 13,68%, levando a média salarial para R$ 10.200 [...]”, apontou.