Bahia mantém uma das maiores taxas de desemprego do país, apesar de queda nacional
Por Redação
A taxa de desocupação na Bahia no segundo trimestre de 2025 foi de 9,1%, a segunda maior do país, mesmo em um período em que a média nacional caiu para 5,8%, o menor índice desde o início da série histórica em 2012. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (15) pelo IBGE, por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) Trimestral.
Entre os 18 estados que apresentaram queda, os que mantiveram as maiores taxas de desemprego foram Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%); enquanto as menores foram em Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
Doze estados atingiram no segundo trimestre o menor nível de desemprego já registrado na série histórica, entre eles a Bahia, que manteve 9,1%. Outros estados com mínimas históricas incluem Amapá (6,9%), Rio Grande do Norte (7,5%), Paraíba (7%), Minas Gerais (4%) e São Paulo (5,1%).
A pesquisa considera pessoas com 14 anos ou mais, incluindo todos os tipos de ocupação, como emprego formal, temporário ou por conta própria, e classifica como desocupada apenas a pessoa que procura ativamente trabalho. Foram visitados 211 mil domicílios em todos os estados e no Distrito Federal.
Apesar da queda no desemprego nacional, os números apontam que a Bahia ainda enfrenta desafios significativos para ampliar a inserção no mercado de trabalho e reduzir a desocupação.