Marina Silva propõe “mutirão” nacional pela preservação ambiental com participação de lideranças religiosas, ciência e sociedade civil
Por Redação
A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu a criação de um “mutirão” de mobilização nacional para promover a preservação ambiental e combater a devastação e as mudanças climáticas. A proposta foi apresentada durante um evento nesta quinta-feira (14) e prevê a articulação de diferentes setores da sociedade em torno de um mesmo objetivo: frear a degradação dos ecossistemas e estimular práticas sustentáveis.
Segundo Marina, esse movimento precisa reunir representantes de diversas culturas e posições políticas, incluindo lideranças religiosas, que, na visão da ministra, podem contribuir para sensibilizar comunidades sobre a importância da proteção ambiental. Ela ressaltou que a fé e a ciência não devem ser vistas como áreas opostas, mas como campos “suplementares” e capazes de diálogo.
“Mesmo que outra pessoa seja radicalmente diferente, a filosofia, a ciência, a poesia e a espiritualidade têm a capacidade de antecipar as coisas. E há muitas coisas que a ciência comprova hoje que a filosofia e a espiritualidade já haviam dito antes”, afirmou.
A ministra também frisou que a ação conjunta deve englobar não apenas cientistas e lideranças políticas, mas também empresários, mulheres e povos tradicionais, destacando que todos têm papéis relevantes na construção de soluções para a crise climática.
“O mutirão precisa incluir as várias formas de fé, as contribuições dos cientistas, das lideranças políticas, dos empresários, das mulheres e dos povos tradicionais”, completou Marina, reforçando que a diversidade de perspectivas é fundamental para enfrentar um desafio de dimensão global como o das mudanças climáticas.