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Leo Prates garante avanço de projeto que isenta pessoas com deficiência de pagar taxa para tirar passaporte

Por Edu Mota, de Brasília

Leo Prates durante reunião de comissão na Câmara
Foto: Edu Mota / Brasília

Na última reunião antes do recesso parlamentar, em 15 de julho, a Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara aprovou por unanimidade o relatório do deputado Leo Prates (PDT-BA) que assegura a isenção da taxa de emissão da primeira via do passaporte para pessoas com deficiência. 

 

O projeto, o PL 1366/25, segue agora para ser analisado pela Comissão de Finanças e Tributação. A matéria também terá que passar pela Comissão de Constituição e Justiça antes de ser apreciada em plenário. 

 

Na defesa da aprovação da proposta, o deputado Leo Prates, defendeu que a medida é um importante mecanismo de inclusão para pessoas com deficiência no país. 

 

“O projeto busca mitigar barreiras econômicas enfrentadas por pessoas com deficiência no acesso a um direito fundamental de cidadania: a liberdade de locomoção, que enfrenta barreiras adicionais conhecidas no caso das pessoas com deficiência”, disse o deputado baiano, que é o presidente da Comissão de Trabalho da Câmara. 

 

No seu parecer, o deputado Leo Prates destaca que o Brasil é signatário da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que foi incorporada ao ordenamento jurídico com status de norma constitucional, por meio do Decreto nº 6.949, de 2009. A norma estabelece, em seu art. 9º, que os Estados Partes da Convenção devem identificar e eliminar obstáculos à acessibilidade em diversos contextos, o que deve incluir serviços administrativos e documentais. 

 

“Além disso, não se pode esquecer, que, desde o seu art. 1º da Lei nº 13.146, de 2015, consagra o compromisso do Estado com a promoção da cidadania e da inclusão social das pessoas com deficiência. A isenção da taxa de passaporte, nos termos do projeto, coaduna-se com esse objetivo, especialmente ao tratar-se da primeira emissão, momento em que se formaliza o direito à mobilidade internacional”, reforçou Leo Prates. 

 

Caso o projeto se torne lei, o Ministério das Relações Exteriores, em conjunto com os órgãos competentes, será responsável pela regulamentação e implementação da isenção. De acordo com a proposta, apresentada pelo deputado Max Lemos (PDT-RJ), a solicitação da segunda via do passaporte continuará sendo cobrada, conforme a legislação vigente.