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Advogado diz que só apresentou conversa com Mauro Cid ao STF agora por avaliar como “momento oportuno”

Por Redação

Advogado diz que só apresentou conversa com Mauro Cid ao STF agora por avaliar como “momento oportuno”
Foto: Lula Marques/Agência Brasil

O advogado Eduardo Kuntz afirmou que só encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) conversas com Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, agora porque considerou o momento mais estratégico para a defesa de seu cliente, Marcelo Câmara, investigado por tentativa de golpe.

 

Segundo Kuntz, o diálogo com Cid, que critica a condução de sua delação premiada, estava guardado desde o ano passado. O advogado decidiu usar o material após Câmara ser intimado a apresentar defesa no processo que tramita no STF sob relatoria do ministro Alexandre de Moraes.

 

Kuntz defende que a delação de Cid possui vícios e, por isso, suas provas derivadas seriam inválidas, o chamado “fruto da árvore envenenada”. Ele relatou que a conversa aconteceu por meio de um perfil no Instagram e que chegou a suspeitar de uma possível ação controlada da Polícia Federal.

 

"Eu estava com esse material desde o ano passado esperando o melhor momento de usar. Confesso que quase usei no caso das vacinas, quando o meu cliente, Marcelo Câmara, foi indiciado pela Polícia Federal. O procurador-geral da República, no entanto, arquivou o processo e não teve denúncia. Então, eu não usei. Ontem, o Câmara foi intimado a apresentar a defesa no caso do golpe e considerei o momento oportuno. Juntei todas as armas que eu tenho para demonstrar os problemas do processo. Por conta disso, só ontem que eu juntei a conversa com Cid", disse o advogado ao Globo.

 

O conteúdo foi incluído em uma investigação defensiva iniciada por Kuntz em 2023. Ele nega qualquer tentativa de obstrução e diz estar seguro de que agiu dentro da legalidade. Já Mauro Cid nega ter sido o autor das mensagens.