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Inquérito que investiga Consórcio Nordeste por compra de respiradores retorna ao STF sob relatoria de Flávio Dino

Por Redação

Inquérito que investiga Consórcio Nordeste por compra de respiradores retorna ao STF sob relatoria de Flávio Dino
Foto: Marcelo Camargo / EBC

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) reenviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o inquérito que apura o Consórcio Nordeste por desvios na compra de 300 respiradores para combate à Covid-19, ao custo de R$ 48 milhões, mas que nunca foram entregues. A investigação, recebida nesta semana pelo STF, ficará sob a relatoria do ministro Flávio Dino, que era governador do Maranhão no momento da compra dos respiradores, em 2020.

 

O inquérito foi aberto em 2023 e já passou por diferentes instâncias. Inicialmente, o ministro do STF, Luis Roberto Barroso, enviou o caso para o Tribunal Regional Federal da Bahia (TRF 1) por entender que a Corte não teria competência para apreciar o caso. Vale lembrar que o presidente do Consórcio Nordeste era o atual ministro da Casa Civil e então governador da Bahia, Rui Costa (PT).

 

Contudo, a justiça baiana encaminhou o processo para o STJ que, nesta terça-feira (27), decidiu devolver o caso ao STF. A movimentação sobre a entidade responsável por apreciar o caso ocorre por conta das mudanças nas regras do foro privilegiado, fazendo o processo passar por diversas instâncias.

 

No final de abril, o Tribunal de Contas da União (TCU) arquivou o processo Rui Costa no caso da compra de 300 respiradores pulmonares que não foram entregues. O ministro do TCU Bruno Dantas, que votou favorável ao arquivamento, afirmou que não seria possível a aplicação a gestores públicos sem considerar que na época enfrentavam a maior pandemia do século, ainda sem saber exatamente as dimensões que poderia alcançar.

 

"A interpretação jurídica não pode desconsiderar o contexto histórico em que os atos e fatos ocorrem, condição fundamental para que seu significado possa ser adequadamente compreendido. É por isso que, passados apenas cinco anos, causa-me perplexidade vislumbrar a possibilidade de o tribunal vir a responsabilizar aqueles que se encontravam na linha de frente desse combate cruel, para dizer o mínimo, justamente em seu momento mais crítico e incerto” disse ele.