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Audiência de instrução do caso Davi Fiúza é adiada; polícia ainda não localizou todos os envolvidos

Por Redação

Audiência de instrução do caso Davi Fiúza é adiada; polícia ainda não localizou todos os envolvidos
Foto: Arquivo Pessoal

A primeira audiência de instrução do caso Davi Fiúza, jovem desaparecido em 2014 na comunidade de Vila Verde, em Salvador, foi adiada nesta quinta-feira (8). O motivo do adiamento foi a não localização de todos os policiais militares envolvidos no processo, o que impediu que fossem devidamente intimados a comparecer. 

 

Até o momento, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) não definiu uma nova data para a realização da audiência.

 

Davi Fiúza desapareceu em 24 de outubro de 2014, uma sexta-feira que antecedia o segundo turno das eleições presidenciais daquele ano. Segundo testemunhas, o adolescente foi abordado por policiais da 49ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) na porta de casa, na Rua São Jorge de Baixo, Vila Verde, região da Estrada Velha do Aeroporto. Após essa abordagem, ele nunca mais foi visto.

 

De acordo com denúncias da família e de vizinhos, Davi foi encapuzado com a própria roupa, teve mãos e pés amarrados e foi colocado no porta-malas de um carro descaracterizado. A ação ocorreu enquanto o jovem conversava com uma vizinha, e nenhuma justificativa oficial foi dada à família na época.

 

O inquérito policial indiciou 17 policiais que participaram da abordagem. No entanto, o Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA) ofereceu denúncia contra apenas sete deles, por sequestro e cárcere privado, em 2018.

 

A Polícia Militar instaurou apenas um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta dos PMs indiciados também em 2018, quatro anos após o desaparecimento de Davi.