Uma placa de metal da estrutura da fachada do Aeroporto de Salvador despencou durante o in&iacute;cio da tarde desta quinta-feira (20) e atingiu um &ocirc;nibus el&eacute;trico que faz a integra&ccedil;&atilde;o com o metr&ocirc; da capital baiana. O ve&iacute;culo danificado foi registrado por testemunhas que estiveram no local, que gravaram v&iacute;deos da situa&ccedil;&atilde;o.

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As imagens tamb&eacute;m mostrando de onde a placa se desprendeu, sendo pr&oacute;ximo ao teto do aeroporto. Confira:&nbsp;

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? V&Iacute;DEO: Placa de metal despenca da fachada do Aeroporto de Salvador e atinge &ocirc;nibus 
 
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&mdash; Bahia Not&iacute;cias (@BahiaNoticias) <a href="https://twitter.com/BahiaNoticias/status/1902812427550593243?ref_src=twsrc%5Etfw">March 20, 2025</a></blockquote>
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Em nota, a Salvador Bahia Airport, empresa que administra o terminal a&eacute;reo, informou que ainda n&atilde;o se sabe o que provocou a queda da placa. Uma inspe&ccedil;&atilde;o foi realizada para apurar a situa&ccedil;&atilde;o. Enquanto isso, a &aacute;rea foi isolada.

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Segundo a CCR Metr&ocirc; Bahia, o &ocirc;nibus, que liga o aeroporto ao sistema metrovi&aacute;rio de Salvador e Lauro de Freitas gratuitamente, foi retirado da opera&ccedil;&atilde;o e outro coletivo foi inserido na linha, at&eacute; que reparos sejam realizados no ve&iacute;culo e ele volte a rodar.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renov&aacute;veis (Ibama) deflagrou a Opera&ccedil;&atilde;o Blue no Aeroporto Internacional de Salvador, entre os dias 10 e 27 de Setembro. A iniciativa teve o objetivo de combater o tr&aacute;fico internacional de fauna e flora, para refor&ccedil;ar o controle de cargas e bagagens de passageiros em voos internacionais.&nbsp;

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Durante a ocasi&atilde;o, foram apreendidos 164 animais marinhos pescados ilegalmente, dois quadros contendo partes de animais silvestres expostos em uma cafeteria no aeroporto, e uma carga com mais de 600 corais ex&oacute;ticos transportados sem a devida documenta&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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A a&ccedil;&atilde;o obteve participa&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal e da Receita Federal, com foco em voos internacionais que tiveram a capital baiana como origem ou como destino.

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Al&eacute;m dos animais marinhos, foram encontrados cocares com penas de aves silvestres nativas e, ainda, madeiras sem comprova&ccedil;&atilde;o de origem. Os suspeitos foram autuados administrativamente e v&atilde;o responder criminalmente pelas infra&ccedil;&otilde;es.

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Foto: Ibama

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APREENS&Atilde;O E SOLTURA&nbsp;

Os 164 animais marinhos foram encontrados sendo transportados sem a documenta&ccedil;&atilde;o e autoriza&ccedil;&atilde;o exigidas pela legisla&ccedil;&atilde;o ambiental. Ap&oacute;s a apreens&atilde;o, os agentes do Ibama realizaram a soltura dos animais na praia de Vilas do Atl&acirc;ntico, em uma a&ccedil;&atilde;o que contou com a colabora&ccedil;&atilde;o de turistas e banhistas. Durante a soltura, foi promovida uma a&ccedil;&atilde;o de Educa&ccedil;&atilde;o Ambiental para conscientizar sobre a import&acirc;ncia da preserva&ccedil;&atilde;o das esp&eacute;cies marinhas e os impactos negativos da pesca ilegal.

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APREENS&Atilde;O DE QUADROS&nbsp;

Os quadros apreendidos, expostos em uma cafeteria no aeroporto, continham partes de animais listados na Conven&ccedil;&atilde;o sobre o Com&eacute;rcio Internacional das Esp&eacute;cies da Fauna e Flora Selvagens Amea&ccedil;adas de Extin&ccedil;&atilde;o (Cites). A an&aacute;lise preliminar apontou o uso de partes de pelo menos cinco esp&eacute;cies da fauna silvestre brasileira. O com&eacute;rcio e a exposi&ccedil;&atilde;o de produtos originados de animais protegidos s&atilde;o infra&ccedil;&otilde;es ambientais graves, sujeitas a san&ccedil;&otilde;es administrativas e criminais. As investiga&ccedil;&otilde;es j&aacute; est&atilde;o em andamento para identificar a origem do material e responsabilizar os envolvidos.

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TR&Aacute;FICO INTERNACIONAL&nbsp;

O tr&aacute;fico de fauna e flora &eacute; uma das maiores amea&ccedil;as &agrave; biodiversidade global. O Brasil, com sua vasta diversidade biol&oacute;gica, &eacute; alvo constante de contrabandistas que exploram ilegalmente os recursos naturais do pa&iacute;s. Esse com&eacute;rcio il&iacute;cito n&atilde;o apenas coloca esp&eacute;cies em risco de extin&ccedil;&atilde;o, mas tamb&eacute;m provoca desequil&iacute;brios ecol&oacute;gicos, aumentando o risco de zoonoses e a propaga&ccedil;&atilde;o de doen&ccedil;as.

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A comercializa&ccedil;&atilde;o irregular de esp&eacute;cies ex&oacute;ticas, como os corais apreendidos, representa um risco adicional de bioinvas&atilde;o, amea&ccedil;ando a biodiversidade local e a integridade de ecossistemas sens&iacute;veis, como os recifes de corais. Esp&eacute;cies ex&oacute;ticas competem com as nativas por recursos e alteram o equil&iacute;brio dos ecossistemas. Diante disso, a fiscaliza&ccedil;&atilde;o desempenha um papel fundamental na prote&ccedil;&atilde;o da biodiversidade e na preserva&ccedil;&atilde;o da sa&uacute;de ambiental.

A partir de 2025, o Aeroporto Internacional de Salvador deve receber mais de 60 mil passageiros internacionais. Haver&aacute; um aumento significativo dos assentos dispon&iacute;veis para a Europa: de 24.042 para mais de 36 mil.

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A oferta de assentos internacionais deve chegar a 64.049 no pr&oacute;ximo m&ecirc;s de janeiro, ante os 53.790 que eram oferecidos no primeiro m&ecirc;s de 2019, &uacute;ltimo ano antes dos impactos relacionados &agrave; pandemia. &nbsp;

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Os n&uacute;meros deste ano tamb&eacute;m s&atilde;o animadores:&nbsp;entre janeiro e agosto o aeroporto da capital baiana contabilizou 5.061.292 passageiros, 37% a mais que no mesmo per&iacute;odo do ano passado.

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J&uacute;lio Ribas, CEO da VINCI Airports no Brasil, respons&aacute;vel pela concess&atilde;o do aer&oacute;dromo, atribui ao in&iacute;cio dos voos entre Salvador e Paris como elemento alavancador do aumento da circula&ccedil;&atilde;o de passageiros internacionais.

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&ldquo;O fluxo no nosso terminal de passageiros j&aacute; se igualou, em 2024, aos n&uacute;meros de 2019, e a proje&ccedil;&atilde;o &eacute; termos, em janeiro de 2025, o maior fluxo internacional dos &uacute;ltimos 25 anos. S&atilde;o mais de 60 mil assentos dispon&iacute;veis em voos que se refletir&atilde;o na chegada e sa&iacute;da de passageiros a partir da nossa capital, quantidade 17% maior que antes da pandemia&rdquo;, explicou o CEO.

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