Felix Jr. nega “rusgas” com ACM Neto e diz que federação do PDT só deve ser discutida após 2026
Por Gabriel Lopes / Victor Hernandes
O presidente do PDT baiano e deputado federal, Félix Mendonça Jr, comentou, nesta segunda-feira (10), sobre o relacionamento do partido com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto e com o União Brasil. A declaração chega em meio às especulações sobre possíveis “rusgas” entre o parlamentar com o ex-gestor.
Em entrevista à imprensa, Félix iniciou discurso comentando sobre uma possível saída do partido da base da Prefeitura de Salvador. Ele fez uma associação com o Carnaval, e disse que seu grupo estaria na “pipoca” e seria independente.
“No meio do Carnaval, o pessoal perguntando como que é bloco do PDT, e disse que o PDT está na pipoca. Hoje acabou o Carnaval, o PDT está independente. Sempre fomos um partido independente, nunca disse diferente disso. Quando a gente estava no governo, quando a gente começou aqui na prefeitura, sempre fomos independentes, autônomos, e vai decidir baseado nos interesses da sua maioria”, apontou na posse de novos secretários da prefeitura.
Félix Jr. ainda tratou sobre uma possível federação de seu partido com outras siglas. Segundo o deputado, uma possível federação só deve ser discutida após a disputa eleitoral no próximo ano.
“Em relação à federação, eu acho que não acho que só depois das eleições que deve acontecer alguma coisa. Antes das eleições de 2026 não tem federação”, completou.
O líder político pedetista da Bahia negou sobre possíveis rusgas e problemas com o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto.
“Não tive rusgas com ele [ACM Neto]. A gente ficou com ele até o final, no primeiro e no segundo turno. Nós apoiamos eles. Claro que, se você me perguntar, se concordei com tudo que foi feito na eleição, todos os passos que Neto tomou? Não, a gente não concordou e não pôde ser unânime. Agora não tem rusgas. Vamos conversar com ele também”, relatou.
Questionado se iria participar do processo eleitoral de 2026 encabeçando alguma chapa majoritária, Félix Jr. reforçou sua candidatura a deputado federal e que não almeja ficar à frente da disputa.
“Essa eleição é de deputado. Outra vez eu fiquei naquela de ir candidato a alguma coisa. Primeiro que candidato a vice, não é candidato a nada. O cara é candidato a governador, ou é candidato a deputado, ou a senador. Não existe candidato a vice. Então, dessa vez, eu sou candidato a deputado federal e vamos lá com a candidatura de federal mesmo”, afirmou.