Saulo Fernandes exalta liberdade no Carnaval de Salvador: "Tudo que eu tenho na minha vida é a pipoca"

Pula pipoca, pula bonito. Pode-se dizer que o Carnaval de Saulo Fernandes se resume basicamente a paixão pela liberdade na folia. 

Com agenda voltada para o folião pipoca, puxando trios independentes no circuito Osmar (Campo Grande), o artista celebra a possibilidade de se dedicar aos fãs e exaltar o circuito mais tradicional da festa na Bahia.

Em entrevista ao Bahia Notícias, o cantor se declarou para o público que acompanha ele durante o Carnaval e afirmou que é a pipoca que faz a folia acontecer. Saulo foi um dos maiores entusiastas da retomada dos trios sem corda na Folia de Momo, quando ainda migrava da banda Eva para a carreira solo.

"É uma relação verdadeira. É o que eu acho que também não tem essa coisa do artistão, sabe? Eu acho que os protagonistas da festa são as pessoas que estão lá embaixo. Então eu tô um tempo todo [debruçado], por isso que eu tenho umas 5 hérnias (risos). Eu tô um tempo inteiro me conectando com elas. Eu tô assim, por isso que eu estou corcunda. Eu gosto de dar conexão com as pessoas. Eu acho que, eu falei antes aqui, tudo que eu tenho na minha vida é a pipoca, então, toda energia que eu tiver de amor é tudo pra eles."

Saulo também falou sobre a relação dele com o Campo Grande, circuito priorizado pelo artista desde o retorno da folia pós-pandemia. Questionado pelo BN sobre a importância de manter o circuito como prioridade, o artista afirmou que, apesar de gostar da Barra, o Campo Grande é "poesia".

"Eu acho que é o mais legal é a presença da massa mesmo, do povo baiano tá nesse circuito. Acho que está na Barra também, mas acho que aqui mais. Acho que a arquitetura é linda, tem uma sombra gostosa na Avenida Sete, que é importante ver esses dias de absurdo calor. Eu amo! Eu sou suspeito, acho que tem mais poesia, quando a gente chega na Castro Alves a gente vê o mar, sabe? A Barra também é linda, mas eu amo o Campo Grande."