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Protestos e irreverência marcam a Mudança do Garcia na 95º edição do festejo

Por Francis Juliano / Bianca Andrade / Aline Gama

Mudança do Garcia
Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

No Carnaval de Salvador, a Mudança do Garcia é uma festa a parte, que se firma como um espaço de protesto, irreverência e resistência popular. O festejo que conta com trios independentes e cartazes carregados de crítica política marca as segundas-feiras de Carnaval, todo ano, desde da década de 1950.

 

Vinicius S.A responsável pela obra “Lágrimas”, no Mercado Modelo, marca presença juntamente com a esposa Larissa Fadigas há 7 anos, levando a famosa ‘Moita’ para a Mudança do Garcia. 

 

Para o artista, a Moita” é um espaço onde as regras convencionais não existem  e onde as manifestações individuais encontram abrigo mesmo no meio da multidão. “É um lugar da permissividade, num lugar proibido. Claro, com respeito. A única regra da Moita é que ‘não, é não’. O resto é livre.” O artista relata que o espaço se tornou um ponto de encontro para aqueles que buscam um Carnaval menos engessado, mais próximo das raízes populares da festa.

 


Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

 

Além disso, o artista considera a Mudança do Garcia o capítulo mais especial do Carnaval de Salvador. “Aqui acontece, ao mesmo tempo, uma reverência e uma coisa política, poética. É um Carnaval do povo, dos sambas, que surge no chão da praça, sem tanto controle. Essa espontaneidade é muito boa para o Carnaval.”

 

Outra presença que chamou a atenção na Mudança do Garcia foi o bloquinho ‘Já fui gatinha, agora sou onça’. Formado por um grupo de amigas, as idealizadoras do projeto, Denise Alves e Jaci Vale, revelaram ao Bahia Notícias que a proposta é exaltar mulheres, especialmente as 40+, que compõem o bloco.

 


Foto: Francis Juliano / Bahia Notícias

 

“Essa ideia surgiu justamente de Jaci, em fantasiarmos todas e saímos na rua brincando. E aí todo mundo comprou a ideia. Hoje já temos o Instagram, já tem uma média de 60, 70 mulheres. E participamos sempre nesse mesmo objetivo, [mostrar] maturidade, empoderamento, somos onças, já fomos gatinhas, agora somos oncinhas. Ou seja, são mais fortes, são mais decididas.