Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Geral

Notícia

Banda Mel se apresenta no Pelô; vocalistas destacam Olodum e pedem mais espaços a artistas da Axé Music

Por Eduarda Pinto / Francis Juliano

Robson Morais e Márcia Short da Banda Mel
Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

Ícone nos 40 anos de Axé, a Banda Mel se apresenta nesta sexta-feira (28) de carnaval no Largo do Pelourinho. Liderados pelos cantores Márcia Short e Robson Morais, a banda traz como uma das músicas de trabalho para o carnaval 2025 a música Olodum Reggae Blues” [de autoria de Carlinhos Maracanã- Lande Onawale].

 

 

Segundo Márcia Short, a homenagem ao Olodum é também uma homenagem a outro símbolo do carnaval. “O Olodum é um grande mestre dessa festa. O Olodum está até antes do Axé. Está antes de tudo. É um poder que emana do povo e está no sangue da gente. É nosso eterno homenageado”, disse Short em entrevista ao Bahia Notícias.

 

Foto: Eduarda Pinto / Bahia Notícias

 

A cantora ainda destacou a mudança social que os blocos afro fazem na vida de muita gente, sobretudo pelos “invisíveis”. “Essas baterias de blocos afros acolhem e agregam muitos valores”, completou. Dividindo os vocais com Márcia, Robson Morais chamou a atenção para outros artistas que também faz a história da Axé Music e que não têm tido espaço para continuar se apresentando.

 

“Tem muita gente de fora. Tem muita gente que não conseguiu datas no carnaval, palcos para se apresentar, para ganhar o seu dinheiro justo e honesto. E o carnaval é o nosso décimo terceiro, décimo quarto, décimo quinto salário. Tem muita gente boa ainda entregando um trabalho em alto nível, e eu poderia falar um monte de pessoas aqui”, lembrou Robson que disse ter sentido na pele a exclusão da festa.  

 

“Eu passei por isso alguns anos atrás e não é legal. A gente vê tanta gente tocando pra caramba e que não consegue espaço pra poder trabalhar e garantir o seu sustento”, afirmou.