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Alckmin diz que "Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos"

Por Redação

Geraldo Alckmin
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom / Agência Brasil

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou nesta quinta-feira (13) que o Brasil não é um "problema comercial" para os Estados Unidos. A declaração foi dada em resposta ao anúncio do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre a aplicação de tarifas de reciprocidade ante países que colocaram impostos às importações dos EUA.

 

“É natural que o novo governo americano queira avaliar o seu comércio exterior, estudar, avaliar a questão do comércio exterior. O Brasil não é problema comercial para os Estados Unidos. A balança comercial nossa de bens é equilibrada. Nós exportamos US$ 40 bilhões e importamos US$ 40 bilhões”, explicou Alckmin durante coletiva de imprensa.

 

O vice-presidente também destacou que, ao incluir os serviços na balança comercial, os Estados Unidos registram um superávit de US$ 7,4 bilhões na relação com o Brasil, sendo este o sétimo maior superávit da economia norte-americana. “Então nós não somos problema comercial”, acrescentou.

 

DIVERGÊNCIAS TARIFÁRIAS

Alckmin ressaltou que dos dez produtos mais exportados pelo Brasil para os Estados Unidos, apenas quatro não são taxados pela alfândega americana, enquanto nos dez produtos mais importados pelo Brasil dos EUA, oito entram totalmente livres de tarifas.

 

“O caminho do comércio exterior é ganha-ganha. É ter reciprocidade, não é alíquota igual. Reciprocidade é você vender mais onde é mais competitivo, onde você é menos competitivo, você compra. Produtos que você não tem, você adquire. Essa é a regra e é nesse princípio que nós vamos trabalhar”, afirmou.

 

ETANOL BRASILEIRO

Durante a coletiva, Alckmin também defendeu o etanol produzido no Brasil, destacando seu diferencial ambiental. “No caso do etanol, primeiro é importante destacar que o etanol do Brasil, ele é de cana-de-açúcar. Ele descarboniza mais, ele tem um terço a menos de pegada de carbono”, pontuou.

Como alternativa para eventuais restrições comerciais, o vice-presidente mencionou a adoção de cotas para produtos brasileiros, estratégia semelhante à aplicada ao aço em 2018, quando os Estados Unidos impuseram barreiras comerciais ao produto.