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Diretor-geral da PF reafirma que Bolsonaro estava envolvido com plano golpista: “Sim, o presidente sabia”

Por Redação

Ex-presidente Jair Bolsonaro e Diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, afirmou que existem diferentes elementos que comprovam o conhecimento e a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no plano de golpe de Estado de 2022. A declaração foi dada nesta quarta-feira (4), durante reunião do diretor com a imprensa, em Brasília.

 

Segundo o diretor, tudo o que está posto no relatório do inquérito do golpe tem comprovação e “sustentação fática”. Questionado acerca da participação de Bolsonaro na organização do golpe de Estado, Rodrigues afirmou: “Sim, o presidente sabia da trama golpista”.

 

O ex-presidente, por sua vez, afirma que esta movimentação faz parte de uma perseguição contra si, e disse que a trama golpista é uma história inventada por Moraes e pela PF.

 

“É uma investigação muito responsável. Não é voz da minha cabeça. Está lá, está documentado. Tudo o que está posto ali tem sustentação fática”, afirmou o diretor. O relatório da PF, com quase 900 páginas, afirma que Bolsonaro “planejou, atuou e teve domínio, de forma direta e efetiva”, na organização que planejava a tomada de poder.

 

No relatório, o ex-presidente é citado, ao todo, 516 vezes. Segundo Rodrigues, o relatório apresenta provas suficientes do envolvimento direto de Bolsonaro na trama golpista, podendo ser comprovado com depoimentos de militares, trocas de mensagens e a impressão do plano de assassinar o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no Palácio do Planalto, quando Bolsonaro estava no prédio.

 

O relatório ainda afirma que o golpe não foi consumado por circunstâncias alheias à vontade do ex-presidente e do grupo que comandava. O documento ainda traz que os investigados atuavam desde 2019 para manter o ex-presidente no poder.