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Influenciador conhecido como ‘Milei paulista’ é nomeado para cargo na Câmara de São Paulo

Por Redação

Paulo Kogos, conhecido como "Milei paulista" assume cargo na Câmara de SP
Foto: Reprodução/Redes Sociais

O influenciador digital Paulo Kogos (União-SP), de 37 anos, foi nomeado assessor da presidência da Câmara Municipal de São Paulo. A nomeação foi confirmada pelo Diário Oficial do Município, no dia 27 de novembro. O youtuber é conhecido por se apresentar como “Javier Milei paulista” e se identifica como “tradicionalista de extremíssima direita”.

 

De acordo com o Diário Oficial, Kogos assumirá o cargo de assessor do presidente do colégio de líder, função que lhe possibilita fazer uma assessoria técnica que reúne os representantes das bancadas para debater a pauta de votações. Este ano, nas eleições municipais, Kogos concorreu ao cargo de vereador, mas acabou não sendo eleito.

 

O influenciador integra o mesmo partido do presidente da Casa, Milton Leite, responsável pela sua nomeação. O pleito deste ano, no entanto, não foi a primeira vez em que o youtuber concorreu a um cargo no Legislativo. Em 2022, disputou a eleição para deputado estadual, mas não foi eleito, recebendo pouco mais de 33 mil votos.

 

Paulo Kogos colecionou polêmicas ao se posicionar contrário à vacinação e por se apresentar com roupas e penteados similares ao de Javier Milei, presidente da Argentina. Durante as eleições municipais, chegou a adotar a faixa presidencial do país vizinho e deixou o cabelo e costeletas crescerem para adotar visual parecido com o argentino.

 

O youtuber ainda é defensor do libertarianismo e reivindica a diminuição extrema do Estado para a adoção do capitalismo radical. Ele também é autor do livro “O mínimo sobre o anarcocapitalismo” e é adepto ao catolicismo sedevacantista, que não reconhece a autoridade do Papa Francisco.

 

O seu perfil na rede social X, antigo Twitter, no momento suspenso, registra várias postagens do youtuber em que ele defende o “pleno direito” de civis de constituírem milícias, bem como endossa mensagens contra imigrantes e acusações de que o Papa Francisco é um “maçom disfarçado”.