Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Bahia

Notícia

Robinson Almeida critica Aneel após ausência em audiência pública sobre renovação da concessão da Coelba

Por Redação

Robinson Almeida critica Aneel após ausência em audiência pública sobre renovação da concessão da Coelba
Foto: Jéssica Ketlin / Divulgação

O deputado estadual Robinson Almeida (PT), presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), teceu críticas ao papel da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relação à renovação da concessão da Coelba à Neonergia, que se encerra em 2027. Nesta terça-feira (19), a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), promoveu uma audiência pública para avaliar a atuação da companhia no estado.

 

O petista questionou o critério utilizado para a renovação da concessão da Coelba, afirmando que, com base em um modelo de consulta à sociedade, o contrato da Neoenergia na Bahia não seria renovado. Ele destacou que os critérios estabelecidos pelo Ministério de Minas e Energia (MME), embora diferentes, não devem excluir a sociedade baiana da discussão sobre o futuro da concessão.

 

Ao Bahia Notícias, Robinson revelou que há uma cláusula no contrato da Neoenergia em que ela pode solicitar uma renovação automática da concessão por mais 30 anos. O parlamentar também esclareceu que um possível novo trato pode ser impedido com um posicionamento da Aneel.

 

"Na Bahia, o contrato da Neoenergia não seria renovado se fosse seguido um critério de consulta à sociedade brasileira. Porém, os critérios estabelecidos são outros, e, apesar disso, precisamos garantir a nossa participação, conforme as regras do jogo", afirmou o deputado.

 

O legislador também defendeu a necessidade de um controle social eficaz sobre os novos contratos de concessão, sugerindo que as agências reguladoras, como a Aneel, sejam mais capacitadas para fiscalizar e garantir que as condições acordadas sejam cumpridas.

 

Para ele, a fiscalização deve ser ampliada, envolvendo não apenas as agências federais, mas também as agências estaduais, o poder legislativo, o executivo e a sociedade civil.

 

"Privado só funciona bem para o povo se houver uma ampla fiscalização. O objetivo do lucro sempre influencia nas decisões estratégicas dos grupos empresariais, e por isso o controle público é essencial", destacou o deputado.