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Na Antena 1, Jorge Solla não vê “terreno positivo” na Câmara para discussão do fim da escala 6x1

Por Leonardo Almeida

Na Antena 1, Jorge Solla não vê “terreno positivo” na Câmara para discussão do fim da escala 6x1
Foto: Reprodução / Câmara dos Deputados

Sendo um dos três deputados federais baianos que assinaram a PEC do fim da escala 6x1, Jorge Solla (PT) avaliou que o terreno da Câmara, atualmente, não está favorável para a discussão da matéria. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Rádio Antena 1 101.1, nesta segunda-feira (11), o parlamentar avaliou que é preciso “esquentar” o clima da Casa Legislativa para se iniciar a discussão.

 

“Sendo bem realista, o terreno não é positivo, não vou vender ilusões. Nós temos atualmente 130,140 deputados que votam a favor dos trabalhadores porque os representam, porque defendem os direitos. Então o termômetro está muito frio, tem que esquentar a chapa, tem que pressionar, tem que cobrar. Os agentes comunitários de saúde já aprovaram três PECs, não foi pela boa vontade dos deputados que elas foram aprovadas, é porque eles sabem fazer mobilização”, disse Solla.

 

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Apesar de avaliar que o clima não ser o mais favorável dentro da Câmara, o deputado petista foi otimista em relação à pressão popular para que a PEC seja colocada em pauta na Casa. Segundo ele, já é percebido uma mobilização popular que poderá reverter o atual cenário dentro da Câmara.

 

“Mas eu estou otimista do ponto de vista, não da posição atual do Congresso, eu estou otimista em relação a capacidade de organização e mobilização que pode reverter, mudar a votação de muitos parlamentares porque querem ter sua possibilidade de reeleição na eleição daqui a dois anos. É um bom momento para fazer essa mobilização, temos um ano aí pela frente antes do processo eleitoral começar a esquentar e temos que pautar isso. É uma luta importante”, comentou o deputado.

 

Ao longo da entrevista, Solla também afirmou que a medida irá acarretar em uma maior geração de empregos. Atualmente a PEC prevê a implementação de uma escala 4x3 e, por conta disso, segundo o petista, geraria mais oportunidades por conta da redução da escala de trabalho, precisando assim de mais empregados para ocupar os diferentes dias.

 

“É a forma mais efetiva para conquistar uma maior geração de empregos. Você não aumenta os empregos porque diminui impostos. Você só aumenta emprego quando aumenta a demanda, aumenta a massa salarial, as pessoas compram mais”, avaliou Solla.