Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Alice Portugal celebra desempenho do PCdoB nas eleições e diz que Bahia é "uma escola" para sigla

Por Gabriel Lopes / Hugo Leite

Deputada Federal Alice Portugal (PCdoB)
Foto: Gabriel Lopes/ Bahia Notícias

Em evento que marcou a expansão do programa Pé-de-Meia do governo federal, nesta quinta-feira (17), no Parque de Exposições, em Salvador, a deputada federal Alice Portugal (PCdoB) comentou sobre o desempenho de sua sigla no estado. Na Bahia, o PCdoB conquistou 15 das 19 prefeituras sob a gestão do partido no Brasil.

 

Alice classificou a atuação de seu partido no último pleito como satisfatória. “Aqui na Bahia somos uma escola, acho que tivemos mais de 70% de aprovação. Mantivemos nossas bases no interior, no movimento social e isso reflete nas nossas gestões que se repetem, são vitoriosas, são amplas, aprendemos a fazer alianças, sabemos o valor da construção coletiva, porque já fomos muito perseguidos. Estamos muito satisfeitos com o resultado no estado, mas é preciso crescer nos outros estados para garantir a sobrevivência do partido”, avaliou a comunista.

 

Sobre Salvador, a ex-candidata a prefeita também avaliou positivamente os resultados da sigla. “O PCdoB teve um resultado positivo, principalmente porque temos um fundo partidário pequeno. Foi uma vitória gigantesca o trabalho de Augusto Vasconcelos e o retorno de Aladilce, que tem um mandato que defende o ensino público, o SUS, a enfermagem, a assistência total aos pacientes de saúde mental, os direitos da mulher. Hélio [Ferreira], que é um grande quadro, não se elegeu por muito pouco. Esperamos que alguém seja aproveitado na prefeitura para que ele assuma. O mandato dele é significativo no debate com o empresariado do transporte, uma questão que liberta a cidade”, completou.

 

EDUCAÇÃO
Autora de um projeto de lei que reconhece o baiano Anísio Teixeira como patrona da escola pública brasileira, a deputada celebrou a sanção da lei. “É uma honra o presidente Lula me convocar para sancionar uma lei, que é um projeto meu. Anísio Teixeira é hoje patrono da escola pública brasileira, que dizia ser a máquina de criação da democracia. Então, ninguém mais que ele merecia este título. Os estudos que realizei, a Faculdade de Educação da Ufba, Haroldo Lima que era sobrinho de Anísio, isto tudo me incentivou a fazer o projeto, que foi rapidamente aprovado e referendado no senado e agora é lei. A Bahia pode comemorar esse feito”, contou.

 

A parlamentar falou ainda sobre benefícios que os jovens estudantes terão com o programa Pé-de-meia e o projeto de Assistência Estudantil, que ela participou da elaboração.

 

“Podemos comemorar a alavancada no projeto Pé de Meia, justamente na semana do professor. Não é apenas uma bolsa e sim uma garantia para que não haja evasão escolar, que o estudante saia para trabalhar. Ele poderá vivenciar a escola com mais fluidez e mais facilidades. É um grande programa do Governo Federal, que associado a minha lei de assistência estudantil, que trata de toda a trajetória do aluno desde o orfanato até o Enem, protege o estudante com esta nova medida. Estou muito feliz com essas decisões”, vibrou a deputada.

 

Alice falou de sua atuação proativa como parlamentar para suprir os interesses do ensino no estado. “A defesa das universidades públicas é uma das minhas principais bandeiras na Câmara. Com a bancada, que faço parte, temos colocado emendas todo ano para as seis universidades federais da Bahia, as quatro universidades estaduais e os dois institutos federais. 80% das minhas emendas são para este segmento, o que ainda não é suficiente.  Temos que abocanhar uma parcela maior do orçamento federal destinado para este setor.”

 

Para ela, o contexto econômico vivido pelo país dificulta o repasse de recursos para as instituições de ensino, mas é necessário que as universidades busquem outras vias de fomento.

 

“O contingenciamento foi enorme, aliado a alta dos juros e a lentidão do crescimento gera uma série de problemas orçamentárias para a educação. Então, apoiamos a greve dos professores. Sou do governo Lula, mas apoio essa causa. É preciso mais, nós disputamos e ganhamos. Agora é cumprir os acordos que foram feitos. Tem que dar mais autonomia administrativa e financeira para as universidades estaduais, que devem buscar convênios, contudo, sem alterar a rota pública de suas existências. Temos que lutar para que depois do segundo turno, a gente consiga participar mais efetivamente da implementação do orçamento público, pois a nossa prioridade é aumentar essa fatia do bolo das universidades”, explica. (Atualizada às 14h32)