Sidônio Palmeira revela estratégia para marketing político nas eleições: “Quem ganha a narrativa, ganha a eleição”
Por Leonardo Almeida
O publicitário Sidônio Palmeira contou sobre as estratégias do marketing político para sair vitorioso nas eleições. Em entrevista ao podcast Projeto Prisma nesta segunda-feira (30), o marqueteiro afirmou não haver “fórmula mágica”, mas disse que é preciso que os candidatos “pautem” a eleição a qual esteja disputando para conseguirem conquistar os votos do eleitorado.
“Não existe uma fórmula mágica. Você pode fazer um trabalho e identificar o que é melhor dentro do nosso raciocínio. É você ganhar a narrativa, quem ganha a narrativa, geralmente, é quem ganha a eleição. Você tem que pautar essa eleição. Quais são os problemas da cidade? Essa é a primeira coisa que você tem que ver. Você tem que analisar o perfil do candidato, quais são os atributos positivos desse candidato. Você tem que identificar a cidade. Como abordar esses problemas?” explicou Sidônio.
O marqueteiro do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) também fez um destaque sobre uma diferença entre as eleições municipais e federais. Segundo Sidônio, o debate em torno dos municípios têm um enfoque maior no setor de serviços disponibilizados pelas prefeituras, não pelas obras realizadas.
“Município é serviço, não é obra. Não adianta você fazer um posto de saúde bonitinho e o posto não funciona. Não tem médico, não tem enfermeiro, não tem nada. Não resolveu. Transporte coletivo o que é? Serviço. A população precisa de serviço. O valor da construção de um hospital é o mesmo valor de 1 ano de manutenção desse hospital. É caro o serviço, mas é isso que atende a população. O bom governo é aquele que cuida da vida das pessoas”, disse Sidônio.
“Nós publicitários temos que transformar isso numa linguagem que seja interessante, que a população possa entender. Não uma linguagem demorada, tem que ser uma coisa mais curtinha, pode usar até o meme. O meme com conteúdo político é interessante porque passa a mensagem facilmente”, completou.
Acompanhe a entrevista aqui: