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Durante debate em São Paulo, Pablo Marçal afirma que “mulher não vota em mulher”

Por Redação

Candidatos de São Paulo, antes de debate
Foto: Reprodução/UOL

Durante debate realizado em São Paulo nesta segunda-feira (30), o candidato do PRTB, Pablo Marçal, se referindo à candidata do PSB, Tabata Amaral, afirmou que “mulher não vota em mulher, a mulher é inteligente”.

 

No debate, promovido pela Folha de S. Paulo e pelo UOL, o candidato afirmou que Tabata se esforça para parecer sábia e que, mesmo sendo a “mais inteligente entre os candidatos”, a sua sabedoria é “baixa”, porque, segundo ele, a candidata “esbraveja como se fosse tia do colégio”. Marçal ainda terminou seu comentário afirmando que “se mulher votasse em mulher, você [Tabata] ia ganhar no primeiro turno”.

 

Depois, após ser questionado por um jornalista do UOL acerca de sua declaração, Marçal explicou: “Eu falei que, se mulher votasse em mulher, a Tabata estava em primeiro, porque, do eleitorado inteiro, a maior parte, é feminino. A Tabata está vivendo um processo de querer desqualificar os homens e falar que ela vai receber votos de mulher porque ela é mulher”. 

 

ATAQUES A NUNES E CRÍTICAS SOBRE RELIGIÃO

Marçal também travou embate com o atual prefeito da capital paulista, Ricardo Nunes (MDB), desafiando-o a provar seus conhecimentos acerca da Bíblia. “A Bíblia tem mais de 30 mil versículos e ele não consegue citar nem dois aqui”, afirmou Marçal, que ainda provocou o emedebista afirmando que Nunes só consegue citar versos quando alguém os escreve para ele.

 

Em resposta a Marçal, Nunes declamou um salmo bíblico e provocou o candidato do PRTB, lembrando uma condenação de Marçal em 2010 por furto qualificado. “Quem é o cara para se dizer cristão, que tira dinheiro dos pobres?”, atacou o prefeito.

 

Tabata Amaral, por sua vez, foi acusada por Marçal de fugir do debate religioso por não conhecer o assunto. A candidata respondeu dizendo que não fica “esbravejando sobre o assunto”, porque a sua relação com Deus é pessoal. “O bom cristão demonstra seus valores por seus atos, e não por suas palavras bonitas. Onde está na bíblia que cristão rouba, que cristão dá golpe?”, questionou a candidata.

 

Durante o debate, Ricardo Nunes também foi questionado diversas vezes sobre um Boletim de Ocorrência (BO) que a sua mulher teria registrado contra ele, anos antes. Marçal foi o primeiro a questionar o prefeito e repetiu a pergunta um total de 9 vezes durante o debate.

 

Apenas da primeira vez o prefeito respondeu às acusações, afirmando que não cairia nas provocações de Marçal. “Isso é tática de quem deu golpe a vida inteira. Não vou cair no golpe dele”, afirmou o emedebista.

 

ACUSAÇÕES A BOULOS

No debate, Marçal ainda questionou o candidato do PSOL Guilherme Boulos acerca do uso de drogas. Nos primeiros debates, Marçal trouxe acusações de que Boulos havia sido processado por uso de drogas em 2001, sem apresentar provas disso.

 

Boulos, posteriormente, descobriu que a equipe de Marçal havia feito uma confusão, que segundo o PSOLista, não era honesta. Na verdade, o Guilherme Boulos em questão não seria ele, mas sim um homônimo que concorre a vereador pela cidade de São Paulo, na chapa encabeçada por Ricardo Nunes.

 

“Eu nunca usei cocaína, para que fique muito claro: não uso drogas. Já que ele quer saber, maconha, eu provei uma vez na adolescência e me deu uma dor de cabeça danada e nunca mais. Quem me conhece sabe muito bem disso”, respondeu Boulos.

 

Marçal ainda provocou o candidato do PSOL, afirmando ter provas de que o Boulos já havia sido internado no Hospital do Servidor, em São Paulo, por vício em drogas. Ao que Boulos rebateu assumindo que, aos 19 anos, foi internado na instituição para tratar de uma depressão crônica.