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Vídeo de estupro de anestesista brasileiro contra mulher durante parto viraliza em perfis estrangeiros

Por Redação

Vídeo de estupro de anestesista brasileiro contra mulher durante parto viraliza em perfis estrangeiros
Foto: Reprodução

Um vídeo que mostra o médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra comentendo estupro contra uma paciente sedada que passava por um parto de cesariana têm viralizado em perfis estrangeiros das plataformas X e TikTok, algumas com centenas de seguidores. O crime aconteceu há mais de dois anos em São João de Meriti, na Baixada Fluminense, Rio de Janeiro. 

 

Na época do estupro, as mesmas imagens tinham sido fundamentais para a denúncia contra o profissional de saúde. Material cujo compartilhamento, agora, também pode ser entendido como criminoso.
 

A defensora pública Flávia Albaine destaca que a veiculação das imagens do crime é expor a vítima a mais uma forma de violência. O vídeo é compartilhado fora de um contexto e sem qualquer preocupação em preservar a mulher.
 

“Isso é uma revitimização coletiva que está acontecendo pelos canais virtuais. O que é a revitimização? É a pessoa que já foi vítima de uma violência, essa violência pode ser crime ou não, geralmente é. No caso dessa moça, vítima de um crime grave, de estupro. E ela é revitimizada a partir do momento em que ela é exposta. Há vários tipos de revitimização. Quando, por exemplo, as autoridades competentes para apuração dos fatos não tratam a pessoa de forma adequada, de forma educada, acabam culpabilizando ela pelo ocorrido, isso é um tipo de revitimização. Isso que está acontecendo da exposição indevida dela, coletiva, também é um tipo”, destaca Flávia Albaine.
 

RELEMBRE O CASO

 O médico anestesista Giovanni Quintella Bezerra, foi preso em julho de 2022  pelo crime de estupro de vulnerável. Ele é acusado pelo Ministério Público do Rio de cometer “crimes contra a mulher grávida e com violação do dever inerente à profissão de médico anestesiologista”.
 

Na época, para preservar e resguardar a imagem da mulher, o MP-RJ requereu sigilo no processo, além de indenização em favor da vítima em valor não inferior a 10 salários mínimos, considerando os prejuízos de ordem moral causados em decorrência da conduta do médico.



Giovanni Quintella também é suspeito pelo estupro de outras 30 mulheres (veja aqui).