Uma &aacute;rea de recrea&ccedil;&atilde;o, com piscina luxuosa e ilumina&ccedil;&atilde;o de LED, foi encontrada pela Pol&iacute;cia do Rio de Janeiro enquanto realizava uma opera&ccedil;&atilde;o no Complexo do Alem&atilde;o. A corpora&ccedil;&atilde;o n&atilde;o divulgou informa&ccedil;&otilde;es sobre feridos, pris&otilde;es ou apreens&otilde;es.

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De acordo com reportagem do G1, o Batalh&atilde;o de Opera&ccedil;&otilde;es Policiais Especiais (BOPE), realizou uma opera&ccedil;&atilde;o com pelo menos 350 agentes das Pol&iacute;cias Militar e Civil no Complexo do Alem&atilde;o, no Rio de Janeiro. A opera&ccedil;&atilde;o ocorreu na quinta-feira (25) e tinha como objetivo localizar criminosos de outros estados que buscavam por abrigo no local.

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O Complexo do Alem&atilde;o &eacute; um conjunto de favelas dominado pela fac&ccedil;&atilde;o do Comando Vermelho. Segundo a pol&iacute;cia, as equipes da opera&ccedil;&atilde;o foram recebidas a tiros que podiam ser escutados em regi&otilde;es vizinhas. De acordo com a corpora&ccedil;&atilde;o, o im&oacute;vel pertencia &agrave; organiza&ccedil;&atilde;o criminosa e ainda estava em constru&ccedil;&atilde;o, embora j&aacute; tivesse alguns im&oacute;veis em seu interior.

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&ldquo;A atua&ccedil;&atilde;o em comunidades &eacute; parte das a&ccedil;&otilde;es de combate &agrave; criminalidade e se trata de um trabalho fundamental, uma vez que a organiza&ccedil;&atilde;o criminosa utiliza o Complexo do Alem&atilde;o como bunker e ponto de partida para investidas em outros territ&oacute;rios, al&eacute;m de promover restri&ccedil;&atilde;o de liberdade dos moradores e usar a popula&ccedil;&atilde;o local como escudo&rdquo;, declarou a Pol&iacute;cia Civil, em nota.

M&atilde;e e filha est&atilde;o morando em uma unidade do McDonald&rsquo;s no Leblon h&aacute; tr&ecirc;s meses. Investiga&ccedil;&otilde;es mais aprofundadas apontam hist&oacute;rico de calotes e processos por falta de pagamentos de aluguel.

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Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, e Bruna Muratori, de 31, m&atilde;e e filha que moram h&aacute; quase tr&ecirc;s meses em um McDonald&rsquo;s do Leblon, tiveram a sua rotina acompanhada por reportagem da CBN por quase vinte dias. De acordo com o ve&iacute;culo, as mulheres se recusaram a dar entrevistas, mas investiga&ccedil;&otilde;es fizeram poss&iacute;vel descobrir mais sobre as duas.

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Bruna, a mais nova, se apresenta como brasileira, fluente em ingl&ecirc;s e espanhol, e com conhecimentos de franc&ecirc;s. J&aacute; trabalhou em restaurantes no Rio de Janeiro, como professora de idiomas, atendente de hotel e recepcionista de padaria.

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Os empregos geralmente duravam poucos meses. O &uacute;ltimo foi como recepcionista em um restaurante do Leblon, de janeiro a mar&ccedil;o deste ano. Quanto a Susane, a investiga&ccedil;&atilde;o n&atilde;o conseguiu achar nada em rela&ccedil;&atilde;o ao seu hist&oacute;rico trabalhista, mas confirmou que ela se casou com um homem que mora no Reino Unido.

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Susane e este homem eram s&oacute;cios de uma empresa registrada em Porto Alegre como com&eacute;rcio atacadista de produtos qu&iacute;micos e petroqu&iacute;micos. Ap&oacute;s extensa pesquisa na justi&ccedil;a, a reportagem descobriu que as mulheres alugavam apartamento e, depois, deixavam de cumprir o contrato, parando de pagar o aluguel.

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Em 2017, ainda no Rio Grande do Sul, as duas foram condenadas pelo Tribunal de Justi&ccedil;a por ficarem quatro meses sem pagar aluguel, entre agosto e novembro. A d&iacute;vida chegou a quase R$ 10 mil. No Rio de Janeiro, os primeiros registros s&atilde;o de 2019, e existem pelo menos tr&ecirc;s casos de contratos feitos em nome das duas.

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Em um deles, a justi&ccedil;a condenou ambas e determinou despejo. A d&iacute;vida era de mais de R$ 13 mil. Em outro, o juiz determinou que se tratava de um caso de hipossufici&ecirc;ncia, ou seja, elas n&atilde;o tinham condi&ccedil;&otilde;es financeiras de arcar com as d&iacute;vidas.

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Em todos os casos mencionados foram citadas dificuldades em entrar em contato com as duas. Em alguns foram feitos at&eacute; pedidos a &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos, como o Tribunal Eleitoral, para que se pudesse obter o endere&ccedil;o e o telefone das duas.

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Um ambulante da regi&atilde;o, que preferiu n&atilde;o ser identificado, mencionou que as duas deram um calote em um hotel de Copacabana em que trabalhava. &ldquo;Elas se hospedaram l&aacute; e n&atilde;o pagaram a hospedagem, em 2022. N&atilde;o aceitam ajuda, s&atilde;o bem r&iacute;spidas, n&atilde;o se abrem. Ficam andando na rua, peregrinando. Ficam para l&aacute; e para c&aacute;, e n&atilde;o t&ecirc;m um local fixo&rdquo;, contou o vendedor

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Uma pessoa que trabalhou na ger&ecirc;ncia do hotel na &eacute;poca confirmou a hist&oacute;ria e disse que preferiu n&atilde;o denunciar o caso &agrave; pol&iacute;cia, para evitar exposi&ccedil;&atilde;o.

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De acordo com internautas, em coment&aacute;rios de postagens feitas por perfis de not&iacute;cias locais nas redes sociais, as mulheres viviam desse jeito h&aacute; algum tempo, tendo se estabelecido, anteriormente, no aeroporto do Gale&atilde;o e em um parque do Leblon.

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