A movimenta&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica de Salvador registrou queda de 3,1% em outubro de 2025, na compara&ccedil;&atilde;o com o m&ecirc;s anterior, segundo o &Iacute;ndice de Movimenta&ccedil;&atilde;o Econ&ocirc;mica de Salvador (IMEC-SSA). O dado considera a s&eacute;rie com ajuste sazonal.

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Das seis vari&aacute;veis que comp&otilde;em o indicador, tr&ecirc;s contribu&iacute;ram para o recuo no per&iacute;odo. O maior impacto negativo veio do consumo de combust&iacute;veis, que despencou 20,5%. Tamb&eacute;m apresentaram retra&ccedil;&atilde;o o n&uacute;mero de passageiros de &ocirc;nibus intermunicipais (-5,0%) e de &ocirc;nibus urbanos (-0,2%).

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Por outro lado, houve influ&ecirc;ncia positiva do fluxo de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador, com alta de 1,9%, al&eacute;m do consumo de energia el&eacute;trica (1,3%) e da movimenta&ccedil;&atilde;o de carga portu&aacute;ria (0,3%).

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Na compara&ccedil;&atilde;o com outubro de 2024, o &iacute;ndice recuou 2,0%. No acumulado de janeiro a outubro de 2025, a queda &eacute; de 1,7%, enquanto no acumulado dos &uacute;ltimos 12 meses o IMEC-SSA registra retra&ccedil;&atilde;o de 0,7% em rela&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano anterior.

A Pol&iacute;cia Civil divulgou, nesta segunda-feira (22), a conclus&atilde;o do inqu&eacute;rito referente ao desaparecimento de Fabiana Correia Cardoso, de 43 anos, ocorrido em setembro deste ano. O trabalho da Delegacia de Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DPP), unidade vinculada ao Departamento de Homic&iacute;dios e Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP), foi encaminhado &agrave; Justi&ccedil;a baiana com a confirma&ccedil;&atilde;o da pr&aacute;tica dos crimes de feminic&iacute;dio e oculta&ccedil;&atilde;o de cad&aacute;ver.

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O desaparecimento de Fabiana foi oficialmente notificado em 15 de setembro, por den&uacute;ncia de familiares. A fam&iacute;lia relatou que a&nbsp;&uacute;ltima vez que a v&iacute;tima foi contatada&nbsp;foi no dia 11 do mesmo m&ecirc;s, situa&ccedil;&atilde;o considerada at&iacute;pica. Diante de ind&iacute;cios incompat&iacute;veis com um afastamento volunt&aacute;rio, o Inqu&eacute;rito Policial foi instaurado em 30 de setembro.

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Os suspeitos, dois homens de 23 anos, foram presos temporariamente no &acirc;mbito da investiga&ccedil;&atilde;o. As pris&otilde;es tempor&aacute;rias foram deferidas pelo <a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/309857-homem-confessa-assassinato-da-companheira-e-e-preso-em-salvador">Poder Judici&aacute;rio e cumpridas em 21 de outubro, contra o ex-companheiro da v&iacute;tima</a>, e em <a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/310356-segundo-suspeito-do-feminicidio-e-preso-em-salvador">5 de novembro, quando o primo dele foi preso no bairro de Narandiba, em Salvador.</a> Ambas as pris&otilde;es j&aacute; foram revertidas para preventivas na &uacute;ltima quinta-feira (18).&nbsp;

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Segundo a diretora do DHPP, L&iacute;gia Nunes de S&aacute;, a investiga&ccedil;&atilde;o exigiu rigor t&eacute;cnico, j&aacute; que n&atilde;o havia corpo nem testemunhas presenciais diretas. &ldquo;Foi necess&aacute;rio reconstruir a din&acirc;mica a partir de provas indiretas, per&iacute;cias e das contradi&ccedil;&otilde;es apresentadas pelos investigados&rdquo;, destacou.

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DIN&Acirc;MICA DO CRIME 
As investiga&ccedil;&otilde;es apontaram que Fabiana Correia Cardoso foi morta no dia 11 de setembro, por volta das 18h, no interior de um mercadinho de sua propriedade, localizado no bairro de Periperi, em Salvador. A v&iacute;tima mantinha sociedade comercial com um ex-companheiro, v&iacute;nculo que permaneceu mesmo ap&oacute;s o t&eacute;rmino do relacionamento afetivo.

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Conforme apurado, o segundo investigado, primo do s&oacute;cio da v&iacute;tima, passou a frequentar e prestar servi&ccedil;os no local semanas antes do crime. Ap&oacute;s as pris&otilde;es, os investigados apresentaram vers&otilde;es conflitantes, imputando responsabilidades mutualmente, ambas que n&atilde;o se sustentaram diante das provas t&eacute;cnicas.

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&ldquo;As vers&otilde;es apresentadas pelos investigados foram sendo desconstru&iacute;das &agrave; medida que as provas t&eacute;cnicas avan&ccedil;avam, permitindo a reconstru&ccedil;&atilde;o precisa da din&acirc;mica criminosa&rdquo;, explicou o delegado Andr&eacute; Carneiro, respons&aacute;vel pela condu&ccedil;&atilde;o do procedimento.

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Mesmo sem a localiza&ccedil;&atilde;o dos restos mortais, a per&iacute;cia identificou o perfil gen&eacute;tico de Fabiana em duas facas utilizadas na tentativa de desmembramento, al&eacute;m de vest&iacute;gios de sangue feminino no freezer onde o corpo foi mantido ap&oacute;s o homic&iacute;dio.

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Em depoimento, os investigados relataram que a v&iacute;tima foi derrubada no ch&atilde;o, esganada e, j&aacute; semiconsciente, sofreu golpes no pesco&ccedil;o at&eacute; a morte. Ap&oacute;s o crime, o cad&aacute;ver foi mantido em um freezer e, posteriormente, colocado em um tonel azul. Houve tentativa de destrui&ccedil;&atilde;o do corpo com o uso de subst&acirc;ncias corrosivas e inflam&aacute;veis.

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No dia 13 de setembro, o tonel foi transportado para um im&oacute;vel onde funcionava uma hamburgueria pertencente ao ex-companheiro da v&iacute;tima, no bairro de Mussurunga, onde os restos mortais foram queimados por horas. Os res&iacute;duos remanescentes foram descartados em um container p&uacute;blico no dia 14.

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Conforme ressaltou o delegado Andr&eacute; Carneiro, a aus&ecirc;ncia do corpo n&atilde;o impede a responsabiliza&ccedil;&atilde;o penal quando h&aacute; um conjunto probat&oacute;rio s&oacute;lido. &ldquo;Mesmo diante da tentativa deliberada de destrui&ccedil;&atilde;o de vest&iacute;gios, as provas t&eacute;cnicas reunidas demonstram de forma inequ&iacute;voca a ocorr&ecirc;ncia do homic&iacute;dio e as a&ccedil;&otilde;es posteriores voltadas &agrave; oculta&ccedil;&atilde;o do cad&aacute;ver&rdquo;, afirmou.

Uma incurs&atilde;o de policiais militares da 9&ordf; CIPM resultou na apreens&atilde;o de entorpecentes na tarde deste s&aacute;bado (20), no bairro de Boa Vista de S&atilde;o Caetano, em Salvador. A a&ccedil;&atilde;o ocorreu ap&oacute;s den&uacute;ncias an&ocirc;nimas sobre a comercializa&ccedil;&atilde;o de drogas na localidade.

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De acordo com informa&ccedil;&otilde;es da Pol&iacute;cia Militar da Bahia (PM-BA), as guarni&ccedil;&otilde;es realizavam patrulhamento t&aacute;tico de rotina quando foram alertadas por populares sobre a presen&ccedil;a de homens armados traficando na Rua Progresso.

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Ao chegarem ao local indicado, os policiais foram recebidos a tiros pelos suspeitos. Houve revide, mas os criminosos conseguiram evadir-se em dire&ccedil;&atilde;o a uma &aacute;rea de vegeta&ccedil;&atilde;o densa. Apesar das buscas realizadas no per&iacute;metro logo ap&oacute;s o confronto, ningu&eacute;m foi preso.

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Durante a varredura no terreno utilizado como rota de fuga, os agentes da 9&ordf; CIPM/Piraj&aacute; encontraram o seguinte material:

<ul>
	<li>
	48 pinos contendo subst&acirc;ncia an&aacute;loga &agrave; coca&iacute;na;
	</li>
	<li>
	20 por&ccedil;&otilde;es de erva seca, aparentando ser maconha;
	</li>
	<li>
	01 aparelho celular (abandonado pelos suspeitos).
	</li>
</ul>

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Todo o material apreendido foi encaminhado para a Central de Flagrantes, nos Barris, onde a ocorr&ecirc;ncia foi formalizada. A Pol&iacute;cia Civil deve seguir com as investiga&ccedil;&otilde;es para identificar os respons&aacute;veis pelo material e pelos disparos contra a guarni&ccedil;&atilde;o.

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