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Daniel Almeida afirma que insatisfação do PCdoB com a eleição do TCM “está superada”, mas pontua que o Governo “precisa pactuar melhor”

Por Mauricio Leiro / Carine Andrade

Daniel Almeida afirma que insatisfação do PCdoB com a eleição do TCM “está superada”, mas pontua que o Governo “precisa pactuar melhor”
Foto: Mauricio Leiro / Bahia Notícias

Durante a solenidade que marcou a assinatura do acordo para a criação do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB Bahia), no Palácio da Aclamação, na noite desta sexta-feira (22), o deputado federal Daniel Almeida (PCdoB) fez uma análise dos últimos acontecimentos envolvendo o seu partido, que pleiteava a cabeça de chapa nas eleições de Salvador e a vaga de conselheiro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). 

 

Embora tenha apresentado o nome da deputada estadual Olívia Santana para disputar a cadeira no Palácio Thomé de Souza nas eleições deste ano, e “brigado” para manter a candidatura do também deputado estadual Fabrício Falcão na disputa ao TCM, a sigla comunista não obteve êxito em nenhum dos dois pleitos. Em entrevista à imprensa, Daniel Almeida frisou que os fatos já estão superados, mas pontuou que o governo Jerônimo Rodrigues precisa “conversar mais e pactuar melhor”. 

 

“Tivemos a participação na disputa em Salvador em 2016, tivemos em 2020 com candidatura própria, agora, dentro da Federação [Brasil da Esperança] tem que olhar para um cenário mais abrangente. Eu acho que a tática que foi adotada foi de unificar em torno de uma candidatura todas as forças que apoiam o governo do Estado. Acho que foi correto. Nesse cenário, o governador achou que era o melhor nome do Geraldinho, página virada. O PCdoB entra com força na campanha”, ressaltou. 

 

Quanto ao TCM, o parlamentar reforçou que o PCdoB tinha uma opinião, que não prevaleceu. “Haviam conversas anteriores, entendimentos, acordos, e que na hora da decisão não foi levado em conta. Então, o PCdoB registrou o descontentamento. A falta de atenção a esse acordo, também página virada. [O candidato] que foi eleito, é um bom companheiro, nada contra ele, uma pessoa de muita qualidade”, pontuou, fazendo referência ao ex-deputado estadual Paulo Rangel, nome indicado pelo PT. 

 

O próximo passo, de acordo com o deputado, é focar nas eleições para governador e deputado estadual e federal, em 2026. “Precisamos, sim, fazer mais política dentro do governo, conversar mais, pactuar melhor. O conselho político que o governo instituiu é um espaço para ser isso. Se a gente conversar mais, se a gente pactuar melhor as coisas, para agora, para o horizonte de 2026 e daí para frente, os desentendimentos, a compreensão de todos vai ficar melhor”, finalizou.