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ESTABELECENDO LIMITES

Por (Daniel Pinto)

“O episódio decorrente do artigo do ministro Geddel Vieira Lima em A TARDE se esgotou, à primeira vista, com o retorno do governador Jaques Wagner a Salvador. Serviu para desanuviar as tensões políticas entre o PMDB e o PT. O artigo, sem dúvida, valeu para acender uma vela e clarear os caminhos das duas legendas, na medida em que provocou uma reação afirmativa do governador, que manteve o paradigma firmado em 2006 com a manutenção da aliança construída”. Abertura da coluna de Samuel Celestino hoje no jornal “A Tarde”. Celestino considerou a reação de Jaques Wagner “habilíssima”, mas trouxe à tona a ansiedade vivida pelos petistas a cerca do episódio e revelou uma característica peculiar ao partido da estrela vermelha. “Não sabiam qual seria a reação de Wagner, mas não era difícil adivinhar. Não interessa nem ao PT baiano nem ao PT nacional estabelecer arranhões que marquem o relacionamento político com o PMDB, porque os dois partidos, a princípio, têm projetos de caminharem juntos em 2010, embora nenhum deles seja senhor dos segredos do futuro (...) Os petistas são antropofágicos. Devoram, quando podem, seus adversários. Quando não o conseguem, são autofágicos e se devoram internamente. São divididos em agrupamentos. Em tendências que litigam onde uma tenta enfraquecer a outra, numa espécie de jogo constante, o que faz deixá-los ocupados em tempo integral”.