Em reunião sem Rui, Jaques Wagner prega cautela sobre confirmação da decisão de pré-candidatura em Salvador
Por Camila São José / Mauricio Leiro
Um dos caciques do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia, o senador Jaques Wagner, deu indícios de que talvez o martelo sobre a pré-candidatura à prefeitura de Salvador nas eleições 2024 não seja '’batido'' na reunião do diretório municipal neste domingo (17). O encontro, que acontece na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) não tem a presença do ministro da Casa Civil, Rui Costa.
Questionado sobre a possibilidade de o grupo anunciar ainda hoje o vice-governador Geraldo Jr. (MDB) como o nome a disputar a vaga no Executivo da capital baiana, até como uma forma de ''acalmar a militância'', Wagner negou a informação.
''Não. Primeiro que essa reunião do conselho já foi marcada e desmarcada várias vezes. Hoje mesmo, por exemplo, Rui não vai poder vir porque acabou de ter o filho e corretamente está cuidando do novo rebento que chegou em casa. Então, já seria um motivo, eventualmente, para você não fazer, mas vamos fazer. Então não tem realmente conexão nenhuma não, o diretório já estava marcado, na verdade foi até modificad, e assim Vitória da Conquista veio para cá porque não tinha como fazer uma reunião do diretório sem fazer uma homenagem a essa figura tão importante que foi e é Luiz Alberto na história do sindicalismo baiano, do PT, da CUT, de tudo e da luta do povo negro também'', declarou em entrevista à imprensa.
''Então não tem uma coisa a ver com a outra, até porque eu não posso garantir que hoje nessa reunião do conselho vá se bater o martelo sobre tudo, seguramente iremos conversar sobre a questão: Salvador, Feira, Itabuna, Ilhéus. Sempre se começa pelas maiores cidades em população, mas efetivamente não tem''.