O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes, voltou a comentar sobre a instala&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o de &Eacute;tica na Casa, para apurar o caso do deputado <a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/290386-caso-binho-galinha-entenda-funcionamento-de-suposto-esquema-que-movimentou-rdollar-100-mi-e-teve-inicio-na-decada-de-90" target="_blank">Binho Galinha, acusado de chefiar uma suposta mil&iacute;cia na regi&atilde;o de Feira de Santana</a>.&nbsp;

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Questionado pelo Bahia Not&iacute;cias, Adolfo sugeriu que os l&iacute;deres da bancada da oposi&ccedil;&atilde;o e do governo cobrem uma resposta dos parlamentares que comp&otilde;em o grupo, para que uma resposta fosse passada &agrave; sociedade.&nbsp;

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&ldquo;J&aacute; foi instalada [a Comiss&atilde;o de &Eacute;tica]. Mesmo como presidente meu poder &eacute; limitado. Cabe a mim cobrar, como cobrei do l&iacute;der da situa&ccedil;&atilde;o o deputado Rosemberg, do l&iacute;der da oposi&ccedil;&atilde;o deputado Alan Sanches a quem cabia indicar os membros. Eles foram indicados. A minha sugest&atilde;o &eacute; que agora voc&ecirc; cobre os membros porque eu digo sempre que a gente precisa dar uma resposta &agrave; sociedade&rdquo;, disse Menezes nesta quinta-feira (16), sobre o Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade.&nbsp;

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O parlamentar tamb&eacute;m voltou a cobrar resultados da comiss&atilde;o.&nbsp;&nbsp;

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&ldquo;O Conselho de &Eacute;tica n&atilde;o foi instalado para decorar ent&atilde;o esses componentes, deputados da situa&ccedil;&atilde;o e da oposi&ccedil;&atilde;o indicados tem de dar uma resposta. &Eacute; isso que eu cobro, mas como presidente &eacute; o que eu posso fazer, eu n&atilde;o tenho poder para obrig&aacute;-los a fazer o trabalho deles&rdquo;, afirmou Adolfo.&nbsp;

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Antes, o presidente da AL-BA comentou ainda sobre os embates recorrentes que tem acontecido entre os grupos de oposi&ccedil;&atilde;o e situa&ccedil;&atilde;o na Casa Legislativa.&nbsp;

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&ldquo;Faz parte, cada deputado tem uma vis&atilde;o, representa um grupo pol&iacute;tico, mas n&oacute;s temos o respeito que &eacute; o importante. A gente n&atilde;o v&ecirc; brigas. Salvo algumas, &agrave;s vezes, algumas discuss&otilde;es mais quentes, mas faz parte pois se ficar frio direto n&atilde;o tem gra&ccedil;a. O importante &eacute; que todos os projetos no final s&atilde;o aprovados e eu aproveito para parabenizar a todos os deputados Independentes dos partidos&rdquo;, observou.&nbsp;

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SUSTENTABILIDADE&nbsp;

Adolfo Menezes, que participa do evento de Direito e Sustentabilidade, ainda tratou sobre a import&acirc;ncia da AL-BA e outros poderes no setor.

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&ldquo;Todos n&oacute;s temos uma grande responsabilidade, principalmente n&oacute;s que somos homens p&uacute;blicos, que representamos a popula&ccedil;&atilde;o. A responsabilidade &eacute; de todos, mas nossa ainda. Como legislador e representando o povo n&atilde;o podemos deixar de associar o desenvolvimento com a sustentabilidade. N&oacute;s estamos vendo o que &eacute; que est&aacute; acontecendo no mundo inteiro, o clima completamente desajustado cada vez maior esses eventos clim&aacute;ticos, como est&aacute; ocorrendo agora no pa&iacute;s, a maior trag&eacute;dia segundo os especialistas que j&aacute; se abateu sobre o nosso pa&iacute;s, destruindo completamente quase todas as cidades de uma regi&atilde;o important&iacute;ssima&rdquo;, completou.&nbsp;

A aprova&ccedil;&atilde;o do projeto &quot;Bahia Pela Paz&quot;, na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), contou com uma movimenta&ccedil;&atilde;o no m&iacute;nimo inusitada. Contando com a bancada de oposi&ccedil;&atilde;o para garantir o qu&oacute;rum para aprecia&ccedil;&atilde;o da mat&eacute;ria, a base governista demonstrou e exp&ocirc;s a fragilidade do grupo, al&eacute;m da dificuldade do l&iacute;der do bloco, deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), em &quot;controlar&quot; alguns parlamentares.&nbsp;

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Com mat&eacute;rias de urg&ecirc;ncia ainda pendentes de aprova&ccedil;&atilde;o, como o aumento do sal&aacute;rio do funcionalismo do estado e um novo empr&eacute;stimo pedido pelo governo, logo ap&oacute;s a sess&atilde;o da &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (14), a base governista presente foi consultada por Rosemberg para analisar a viabilidade de votar nesta quarta-feira (15). Apesar disso, alguns parlamentares n&atilde;o confirmaram presen&ccedil;a, explicitando de certa forma a base.&nbsp;

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O Bahia Not&iacute;cias entrou em contato com alguns deputados do bloco governista, onde a avalia&ccedil;&atilde;o,&nbsp;quase un&acirc;nime, &eacute; que existe uma &quot;base inchada&quot;, onde o governo n&atilde;o estaria conseguindo atender de forma satisfat&oacute;ria as demandas dos parlamentares. A insatisfa&ccedil;&atilde;o seria a raz&atilde;o dos recentes &quot;embates internos&quot; em vota&ccedil;&otilde;es na AL-BA. &quot;Gera muitos descontentamento. Alguns defendem uma base mais enxuta&quot;, indicou um deputado.&nbsp;

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Outro ponto ressaltado &eacute; como o grupo estaria &quot;ref&eacute;m&quot; da oposi&ccedil;&atilde;o que, atualmente, &eacute; comandada pelo deputado estadual Alan Sanches (Uni&atilde;o). Na avalia&ccedil;&atilde;o de outro parlamentar &eacute; que a estrat&eacute;gia de &quot;acenar para todos os deputados&quot; acaba expondo o grupo e deixando na m&atilde;o da oposi&ccedil;&atilde;o a manuten&ccedil;&atilde;o das sess&otilde;es.<a href="https://www.bahianoticias.com.br/noticia/292320-deputados-da-base-tentaram-usar-diferenca-de-quorum-para-aprovacao-do-bahia-pela-paz-para-pressionar-o-governo"> Na &uacute;ltima ter&ccedil;a-feira (15), a manobra trouxe &agrave; tona uma articula&ccedil;&atilde;o capitaneada pelos pr&oacute;prios deputados da ala governista</a> que tentaram, at&eacute; o &uacute;ltimo minuto, usar a diferen&ccedil;a de qu&oacute;rum para pressionar ou &ldquo;mandar um recado&rdquo; ao governador Jer&ocirc;nimo Rodrigues (PT).&nbsp;

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&quot;Acena para todo mundo, fica a oposi&ccedil;&atilde;o mais colaborativa. Alargou a base e fica ref&eacute;m da oposi&ccedil;&atilde;o. Isso exp&otilde;e muito, ontem foi muito lament&aacute;vel, o l&iacute;der recua para a sess&atilde;o n&atilde;o cair. &Eacute; uma fraqueza&quot;, completou outro deputado que integra a base governista.&nbsp;

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O BN tamb&eacute;m revelou um &quot;encontro paralelo&quot;, com ao menos oito deputados que estavam reunidos no 2&ordm; andar, na sala de uma das lideran&ccedil;as, durante sess&atilde;o de ontem. Nos bastidores, o entendimento &eacute; que os deputados, percebendo que seus votos faziam diferen&ccedil;a, supostamente tentaram articular alguma esp&eacute;cie de favorecimento. Esse grupo seria o chamado G8, ligado ao presidente do Avante, Ronaldo Carletto.

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Ao final da sess&atilde;o, o Bahia Not&iacute;cias flagrou os deputados Vitor Azevedo (PL), que faz parte do governo, mesmo sendo de um partido da oposi&ccedil;&atilde;o; e Niltinho e Nelson Leal, ambos do PP, descendo as escadas apressados em dire&ccedil;&atilde;o ao estacionamento. J&aacute; o deputado Luciano Ara&uacute;jo, presidente estadual do Solidariedade, foi visto um pouco depois. N&atilde;o &eacute; poss&iacute;vel afirmar, no entanto, que os quatro estivessem juntos, tampouco cravar que eles estivessem na &lsquo;reuni&atilde;o paralela&rsquo;. Coincid&ecirc;ncia ou n&atilde;o, uma foto tirada do painel de vota&ccedil;&atilde;o mostra que os quatro deputados estavam ausentes. &nbsp;

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CR&Iacute;TICA ABERTA

A rela&ccedil;&atilde;o com os parlamentares teria um reflexo claro na atua&ccedil;&atilde;o dos deputados frente a aprecia&ccedil;&atilde;o de demandas do governo da AL-BA. A defini&ccedil;&atilde;o seria de &quot;falta de prioridade da rela&ccedil;&atilde;o com os deputados&quot;. O entendimento de boa parte dos deputados seria que o governo, atrav&eacute;s da Secretaria de Rela&ccedil;&otilde;es Institucionais e da chefia de gabinete teria criado uma &quot;rela&ccedil;&atilde;o direta&quot; com os prefeitos, enfraquecendo a atua&ccedil;&atilde;o dos estaduais.&nbsp;

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Com muitos deputados n&atilde;o sendo atendidos, a reclama&ccedil;&atilde;o seria quase que un&acirc;nime. &quot;[Os deputados est&atilde;o] muito chateados de n&atilde;o levarem os prefeitos.&nbsp;Eles t&ecirc;m acesso direto, muitas vezes sem at&eacute; os deputados saberem&quot;, comentou um interlocutor do governo.&nbsp;

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Outro ponto ainda seria a aus&ecirc;ncia dos pagamentos das emendas parlamentares, que estariam sendo represados pela gest&atilde;o.&nbsp;

Notícia

Presidente da AL-BA, Adolfo Menezes é o entrevistado do Projeto Prisma nesta segunda-feira

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