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Adolfo Menezes justifica demanda por suplementação na AL-BA: “Orçamento é insuficiente”

Por Carine Andrade / Thiago Teixeira

Adolfo Menezes justifica demanda por suplementação na AL-BA: “Orçamento é insuficiente”
Foto: Carine Andrade / Agência Brasil

Como já era esperado, a Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) vai, novamente, pedir uma suplementação ao governo do Estado, para não fechar o ano no vermelho. A confirmação do pedido já havia sido feita pelo próprio presidente da Casa, Adolfo Menezes (PSD), em setembro (reveja aqui).

 

Nesta terça-feira (28), o parlamentar destacou que o pedido de suplementação não é decorrente de gastos maiores do que o previsto na Casa, mas porque, no momento da aprovação do orçamento para esse ano, já era sabido que o valor seria insuficiente, gerando assim a necessidade de um pedido de suplementação para equilibrar as contas. Apesar disso, o presidente ainda não informou qual valor exato será pedido ao governo do Estado.

 

“No ano passado, em 2022 para 2023, tentamos fazer isso [um orçamento com o valor exato]. Eu falei com o governador: 'Todo ano pedindo suplementação fica uma coisa chata. Ficam pensando que é gasto maior e não é isso. Vamos botar o valor exato já que ele termina voltando na suplementação'. Mas ele disse: 'Não, a gente resolve no final do ano'. Então o orçamento de 2023 já foi aprovado sabendo que não era suficiente”, afirmou Adolfo Menezes citando que o orçamento que será aprovado para 2024, também será insuficiente.

 

O presidente AL-BA explicou que, como existe uma “harmonia” entre o governo do Estado e a Assembleia, essa possibilidade de “resolver no final do ano” através de uma suplementação é possível, apesar de não ser a ideal. Adolfo também voltou a citar que a AL-BA “possui um dos gastos mais baixos do Brasil percentualmente” e que, além da aprovação do orçamento insuficiente, o aumento de salários de funcionários públicos feito durante o governo Jerônimo Rodrigues (PT) também gerou impactos nas contas.

 

“O governador dá um aumento ao funcionário público. Impacta na Casa já que os funcionários da Assembleia têm direito ao aumento e todo funcionalismo público. Você tem os acordos [judiciais] que foram feitos no passado. Nenhum por esse presidente. E decisões judiciais se cumprem. Aí você tem esse crescimento vegetativo, do custeio da casa, de combustível, mão de obra, energia e consumo de água. Mesmo tentando enxugar os custos, não tem jeito para não aumentar”, declarou o presidente.