Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Política

Notícia

Hilton Coelho despista pré-candidatura de Tâmara Azevedo em Salvador: “Não houve lançamento ainda”

Por Carine Andrade / Thiago Teixeira

Hilton Coelho despista pré-candidatura de Tâmara Azevedo em Salvador: “Não houve lançamento ainda”
Foto: Carine Andrade / Bahia Notícias

O deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) não confirmou o possível lançamento da pré-candidatura de Tâmara Azevedo à prefeitura de Salvador em 2024. O parlamentar apontou que a possibilidade ainda não foi oficializada, mas que existe uma “disposição” para que isso aconteça.

 

Ao Bahia Notícias, nesta quarta-feira (22), o deputado destacou que existem chances da ideia se concretizar e elogiou a correligionária dizendo que o nome dela “não é qualquer candidatura”.

 

“Não houve lançamento da candidatura dela. O que houve foi a disposição dela, a demonstração de que ela tem disposição de ser candidata à prefeita. Isso, de fato, elevou muito o ânimo da militância em Salvador. Não é qualquer candidatura. Eu acho que é uma candidatura bastante forte e muito significativa, mas o pessoal ainda não tomou uma definição formal”, declarou o deputado ao Bahia Notícias.

 

Na última quinta-feira uma ala do PSOL apresentou a pré-candidatura de Tâmara Azevedo à prefeitura de Salvador. Segundo manifesto que circula internamente, a pré-candidatura de Tâmara representa uma “contribuição programática e de ação que priorize os interesses populares: uma candidatura de esquerda para superar a velha política”.

 

RUSGA COM GOVERNO JERÔNIMO

Hilton Coelho também comentou o afastamento da sigla da composição do governo Jerônimo Rodrigues (PT), tanto do conselho político, quanto dos cargos de confiança. 

 

Ele destacou que nenhum dos cargos entregues era de relevância e que a decisão partiu da plenária municipal em Salvador como uma forma de sinalizar as críticas ao governo Jerônimo.

 

“A saída do conselho político já se deu. A ocupação do Conselho era uma sinalização de que o PSOL pretendia contribuir com suas posições e tinha alguma expectativa de que o governo ouvisse isso. É aquela história: conselho dá a quem se pede. O governo pediu e nós topamos dar conselhos que, infelizmente, não foram ouvidos e a gente precisou dizer isso para a sociedade”, declarou Hilton Coelho.

 

Na época, a decisão do PSOL citava o Conselho Político do Governo como “um espaço artificial, criado para transmitir uma aparência democrática, mas que não significou nenhum avanço político em pontos cruciais para a melhoria de vida da população”.  

 

A decisão determinou que qualquer militante do PSOL que estivesse ocupando cargo de confiança no governo Jerônimo, deveria renunciar ao cargo ou se afastar do partido, sob pena de descumprir resolução congressual, o que implicaria em suspensão da condição de filiado.

 

“São cargos de quarto escalão, mas mesmo assim nós vamos ter a aplicação da decisão que indica a perda dos direitos políticos dessas pessoas que estão ocupando os cargos”, declarou o deputado estadual.