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Dino não comparece em comissão da Câmara e deputados querem CPI para investigar reuniões da “dama do tráfico”

Por Edu Mota, de Brasília

Dino falta à Comissão de Segurança da Câmara
Foto: Vinicius Loures/Câmara dos Deputados

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, pela terceira vez, nesta terça-feira (21), não atendeu a uma convocação para comparecimento à Comissão de Segurança Pública da Câmara dos Deputados. Os deputados convocaram o ministro para dar explicações sobre a participação da esposa de um líder do Comando Vermelho no Amazonas, a chamada “Dama do Tráfico”, em reuniões no Ministério da Justiça. 

 

Flávio Dino, em ofício enviado ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP), condicionou sua ida à Comissão de Segurança Pública à garantia de segurança a sua integridade física e moral. No ofício, o ministro destacou as ofensas feitas a ele pelo presidente da Comissão, deputado Sanderson (PL). Dino ainda disse ser vítima de ameaças de agressão física por parte de outros parlamentares. 

 

A justificativa do ministro enviada a Arthur Lira cita ainda a sua participação em uma audiência pública na Câmara, no dia 11 de abril de 2023, que precisou ser encerrada emergencialmente. Na ocasião, após uma série de agressões generalizadas e bate-boca entre parlamentares, a audiência acabou sendo encerrada devido à desordem. 

 

Os deputados da Comissão de Segurança que compareceram nesta terça mais uma vez fizeram uma série de críticas e acusações ao ministro da Justiça. Além de chamarem Dino de “covarde”, “medroso”, de ser um “fora da lei”, de “desprezar a segurança pública”, os membros da Comissão destacaram que o requerimento de criação de uma CPI para investigar a participação de Luciane Barbosa Farias, a “dama do tráfico”, em encontros oficiais no Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos, já contaria com 51 assinaturas.