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Comissão da AL-BA investigou Coelba após dirigente não dialogar com governo do Estado, relata Otto Filho

Por Thiago Teixeira

Comissão da AL-BA investigou Coelba após dirigente não dialogar com governo do Estado, relata Otto Filho
Foto: Divulgação / Coelba

A subcomissão instalada na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), em agosto deste ano, para investigar o contrato de concessão à Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) ocorreu porque o ex-presidente da empresa, Luiz Antonio Ciarlini, não queria dialogar com o secretário de Infraestrutura do Estado da Bahia, Sérgio Brito (PSD).

 

A declaração foi dada pelo deputado federal, Otto Filho (PSD), durante entrevista ao Podcast Projeto Prisma, do Bahia Notícias, nesta segunda-feira (23). Na oportunidade, Otto pontuava ser favorável a privatizações, porém destacou que determinados setores deveriam ficar “na mão do Estado”.

 

“Hoje a Coelba é totalmente privada. Chegou a um momento, no passado, em que a diretoria da Coelba não atendia ao secretário de Infraestrutura. Foi necessário a Assembleia iniciar um processo de finalização da concessão para o antigo presidente voltar a conversar com o secretário. E se não atende ao secretário de Estado, não está atendendo o governador da Bahia”, declarou o parlamentar, pontuando que a energia, por ser um serviço prioritário e uma necessidade básica da população, não deveria ser privatizada.

 

Há quase três anos presidindo a Coelba e com 40 anos fazendo parte do grupo Neoenergia, Luiz Antonio Ciarlini foi deposto do cargo em julho deste ano, pouco mais de um mês antes da abertura da comissão na AL-BA que investigou a companhia. O engenheiro eletricista Thiago Freire Guth tomou posse como diretor-presidente da Coelba, no dia 10 de julho, substituindo Ciarlini. No entanto, a Coelba não correlacionou a troca com as negativas de diálogo do então presidente da companhia.

 

Otto Filho no Podcast Projeto Prisma | Foto: Fernando Duarte / Bahia Notícias

 

PRIVATIZAÇÃO DA EMBASA

Seguindo a mesma lógica sobre energia elétrica, Otto Filho também destacou ser contra a total privatização da Empresa Baiana de Águas e Saneamento (Embasa). Na visão dele a Embasa deveria se tornar uma “economia mista”.

 

“A empresa deveria se tornar uma Petrobras da vida. Uma economia forte, pujante, que tivesse a gestão privada e eficiente, mas que não perdesse o objetivo de fazer com que a população tenha direito à água”, declarou o parlamentar, reiterando que setores estratégicos como energia, água, saneamento e segurança devem ficar sob o controle estatal. Veja o trecho: