A Pol&iacute;cia Civil da Bahia, por meio da Coordena&ccedil;&atilde;o de Conflitos Fundi&aacute;rios (CCF), iniciou a Capacita&ccedil;&atilde;o de Nivelamento de Conhecimento do Grupo Especial de Media&ccedil;&atilde;o e Acompanhamento de Conflitos Agr&aacute;rios e Urbanos (Gemacau), na segunda-feira (6). O curso, que &eacute; in&eacute;dito no Brasil, ter&aacute; uma programa&ccedil;&atilde;o repleta de instru&ccedil;&otilde;es e palestras, at&eacute; o dia 17 de maio.

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Iniciada com uma marcha, que saiu do Edif&iacute;cio-Sede da Pol&iacute;cia Civil, na regi&atilde;o da Piedade, os mais de 30 participantes da capacita&ccedil;&atilde;o tiveram, tamb&eacute;m na segunda-feira (6), a abertura oficial do curso e uma palestra sobre apresenta&ccedil;&atilde;o da CCF/Gemacau, com a coordenadora do CCF, delegada Giovanna de Andrade Bonfim.

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Ao longo do curso, as palestras abordar&atilde;o temas referentes ao enfrentamento de conflitos socioambientais, ordenamento fundi&aacute;rio e territorial, a import&acirc;ncia da participa&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Civil nas audi&ecirc;ncias p&uacute;blicas, atividade de campo, quest&otilde;es ind&iacute;genas, intera&ccedil;&otilde;es e parcerias da CCF/Gemacau com ind&iacute;genas e quilombolas, com o Departamento de Repress&atilde;o e Combate &agrave; Corrup&ccedil;&atilde;o, ao Crime Organizado e &agrave; Lavagem de Dinheiro (Draco), o Departamento de Intelig&ecirc;ncia Policial (DIP) e Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF).

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Nos roteiros das palestras os participantes do curso ainda acompanhar&atilde;o os temas: parques ae&oacute;licos em comunidades tradicionais, programas de prote&ccedil;&atilde;o a defensores de direitos humanos, acesso a terra e governan&ccedil;a fundi&aacute;ria. Entre as atividades, est&aacute; marcada uma visita &agrave; comunidade quilombola Pitanga dos Palmares, em Sim&otilde;es Filho.

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A delegada Giovanna de Andrade Bonfim pontuou a import&acirc;ncia da capacita&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Este curso, assim como a CCF, &eacute; in&eacute;dito no pa&iacute;s. Avalio como enriquecedor para as atividades j&aacute; desenvolvidas pela Pol&iacute;cia Judici&aacute;ria baiana sobre este segmento. Teremos policiais com o conhecimento aprimorado, expandindo mais qualidade de atendimento para diversas regi&otilde;es do nosso estado&rdquo;, comentou.

Policiais acusados de terem torturado um colega de corpora&ccedil;&atilde;o foram alvos de mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria foram realizados na manh&atilde; desta segunda-feira (29) contra . Os 14 agentes policiais teriam passado oito horas torturando um soldado em curso de forma&ccedil;&atilde;o do Batalh&atilde;o de Choque no Distrito Federal.

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Danilo Martins, soldado, afirma que foi agredido e humilhado para que desistisse do curso. De acordo com ele, as agress&otilde;es come&ccedil;aram ap&oacute;s a sua recusa e se estenderam por mais de oito horas, envolvendo n&atilde;o s&oacute; torturas f&iacute;sicas, como tamb&eacute;m psicol&oacute;gicas.

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O policial afirma ter recebido g&aacute;s lacrimog&ecirc;neo e g&aacute;s de espuma em seu rosto, al&eacute;m de ter sido obrigado a tomar caf&eacute; com sal e pimenta, e ter sido agredido com pauladas e chutes no joelho, rosto e est&ocirc;mago. &ldquo;Eles colocaram g&aacute;s nos meus olhos, depois pediram para eu correr ao redor do batalh&atilde;o cantando uma m&uacute;sica vexat&oacute;ria. E depois disso me colocaram para fazer flex&atilde;o de punho cerrado no asfalto&rdquo;, afirma o soldado.

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De acordo com reportagem do G1, Danilo tamb&eacute;m &eacute; escritor e atleta, e j&aacute; venceu uma competi&ccedil;&atilde;o internacional de futebol dentro da corpora&ccedil;&atilde;o. Ele tamb&eacute;m costuma compartilhar sua rotina nas redes sociais. Segundo ele, isso pode ter motivado as agress&otilde;es.

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Em entrevista ao site, Danilo ainda afirma que o seu diagn&oacute;stico foi de insufici&ecirc;ncia renal, rabdomi&oacute;lise - ruptura do m&uacute;sculo esquel&eacute;tico, ruptura no menisco, h&eacute;rnia de disco e les&otilde;es lombar e cerebral. Ele precisou passar seis dias internado ap&oacute;s as agress&otilde;es.

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O comandante do patrulhamento t&aacute;tico foi afastado e os celulares dos envolvidos foram apreendidos pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico do Distrito Federal e Territ&oacute;rios (MPDFT). Al&eacute;m disso, foram cumpridos 14 mandados de pris&atilde;o tempor&aacute;ria contra policiais e o curso foi suspenso at&eacute; o fim das investiga&ccedil;&otilde;es do caso.

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O tenente Marco Teixeira, apontado como o l&iacute;der das agress&otilde;es, se desligou voluntariamente da coordena&ccedil;&atilde;o. Teixeira, no entanto, nega que Danilo tenha sido torturado ou for&ccedil;ado a assinar a desist&ecirc;ncia. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; que se falar em tortura&rdquo;, afirmou o tenente.

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O secret&aacute;rio de seguran&ccedil;a do Distrito Federal, Sandro Avellar, ainda n&atilde;o se pronunciou. Ele est&aacute; em viagem oficial a Taiwan. No entanto, o secret&aacute;rio executivo da pasta, Alexandre Patury, afirmou que &ldquo;a secretaria n&atilde;o tem compromisso com erros, tudo tem que ser investigado, mas n&atilde;o d&aacute; para imputar responsabilidade sem avan&ccedil;ar nas investiga&ccedil;&otilde;es, sob risco de cometer injusti&ccedil;a&rdquo;.

Um homem investigado por praticar assaltos em diversas localidades do centro de Salvador, foi preso por equipes da 1&ordm; Delegacia Territorial dos Barris, na ter&ccedil;a-feira (23). Ele foi encontrado em uma resid&ecirc;ncia no bairro do Engenho Velho da Federa&ccedil;&atilde;o.&nbsp;

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O investigado &eacute; apontado como respons&aacute;vel de cometer os roubos nas regi&otilde;es da Avenida Sete, do Campo Grande e da Rua Coqueiros da Piedade. O homem, que teve o mandado de pris&atilde;o preventiva cumprido, continuar&aacute; sendo investigado pelas equipes da unidade.

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Depois de passar por exames de les&otilde;es, o suspeito foi encaminhado para a Coordena&ccedil;&atilde;o de Pol&iacute;cia Interestadual (Polinter), onde ficar&aacute; &agrave; disposi&ccedil;&atilde;o do Poder Judici&aacute;rio. 
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