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Bargunça: Suspeito de envolvimento com morte de Marielle, Adriano da Nóbrega fugiu em Sauípe por lagoa

Por Redação

Bargunça: Suspeito de envolvimento com morte de Marielle, Adriano da Nóbrega fugiu em Sauípe por lagoa
Foto: Reprodução / O Globo

Antes de morrer no interior da Bahia, o miliciano Adriano da Nóbrega conseguiu fugir da polícia, atravessando uma lagoa em Costa do Sauípe, em Mata de São João. O caso foi revelado pelos policiais civis Vitor Calmon e Guto Hart, que atuam na Companhia Independente de Operações Especiais (COE), durante o Bargunça Podcast desta terça-feira (5).

"O cara era diferenciado, pena que virou pro lado errado. A gente foi pra prender ele em Sauípe, ele não estava, estava a mulher e a filha. A gente conversou com ela [a esposa], pra ele se entregar, porque é ruim - mesmo sendo um policial bandido, não é um confronto bom", apontou Calmon, em conversa com Wagner Miau e Thiago Mithra. Hart completou: "Ele era um policial do bom. A gente já foi imaginando que ia ser um confronto mesmo".

 

Miau perguntou se Adriano de fato teria fugido por uma lagoa, como contam os "boatos" sobre a fuga. Hart confirmou: "Na época a gente não viu, senão tinha pego ele. Mas depois a gente percebeu que no fundo tinha essa lagoa, que dava pra sair dali".

 

Adriano da Nóbrega era do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro, e tinha diversos treinamentos, inclusive como atirador de elite. Porém, se envolveu com criminosos na capital fluminense, e se tornou o chefe de um grupo conhecido como Escritório do Crime, de matadores de aluguel. 

 

Réu pelo assassinato da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, o PM reformado Ronnie Lessa acusa Nóbrega de ser o intermediário do crime. Apesar do relato de Lessa, tanto a polícia quanto o Ministério Público do Rio de Janeiro descartam o envolvimento do miliciano no caso.

 

Nóbrega acabou alvejado em 2018 durante um confronto com policiais militares na zona rural da cidade de Esplanada, no interior da Bahia. Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), no momento do cumprimento do mandado de prisão, Adriano resistiu com disparos de arma de fogo e acabou ferido. Ele chegou a ser socorrido e levado a um hospital da região, mas não sobreviveu. À época, a pasta apontou que ele era suspeito da morte da vereadora.

 

O Bargunça Podcast tem apoio do Bahia Notícias e é patrocinado pelo Boteco do Caranguejo, o Espetto Baiano e a Paramana Gin.