Modo debug ativado. Para desativar, remova o parâmetro nvgoDebug da URL.

Usamos cookies para personalizar e melhorar sua experiência em nosso site e aprimorar a oferta de anúncios para você. Visite nossa Política de Cookies para saber mais. Ao clicar em "aceitar" você concorda com o uso que fazemos dos cookies

Marca Bahia Notícias
Você está em:
/
Notícia
/
Economia

Notícia

Economista-chefe da XP prevê “reequilíbrio” da economia brasileira em 2024: “Freio de arrumação”

Por Gabriel Lopes / Victor Hernandes / Leonardo Almeida

Economista-chefe da XP prevê “reequilíbrio” da economia brasileira em 2024: “Freio de arrumação”
Foto: André Carvalho/ BN Hall

O economista-chefe da XP Investimentos, Caio Megale, realizou uma previsão do cenário econômico do Brasil em 2024. Segundo o especialista, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve desacelerar durante o primeiro semestre do ano que vem, mas, durante os últimos seis meses, deve ocorrer um “reequilíbrio” seguido de um crescimento do PIB.

 

“A nossa previsão é de que o PIB continue desacelerando agora no segundo semestre. O mundo inteiro está um pouco nessa toada, trazer a inflação para baixo, é o que a gente tem chamado de um certo freio de arrumação ali no pós-pandemia. Ao longo do ano que vem, a gente espera uma desaceleração no início do ano, mas no segundo semestre a economia vai se reequilibrando e voltando a crescer”, disse Megale.

 

“A gente está em um momento muito importante do ciclo econômico. Estamos saindo da pandemia, se reequilibrando. O mundo olha pro Brasil com muito bons olhos, o Brasil é um país emergente que tem muitas opções, oportunidades de investimento. É um país com instituições mais organizadas e mais equilibradas do que muitos dos nossos competidores”, completou.

 

O economista da XP também fez uma avaliação em relação ao trabalho de Roberto Campos Neto à frente do Banco Central (BC). Megale destacou a autarquia no sentido de conter o avanço da inflação, mantendo a taxa de juros em patamares mais altos para conter a evolução do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

 

O banco central fez um trabalho muito importante de controlar as expectativas de inflação. No ano passado nós vimos a inflação subindo o mundo inteiro e os bancos centrais com esse desafio de trazer a inflação para baixo. Ele segurou de forma importante as condições monetárias para que a inflação virasse e agora que a inflação está caindo. Ele vai gradativamente reduzindo as taxas de juros”, afirmou o economista.

 

“A nossa impressão é que é pelo menos até uns 10,5% 10%, talvez um pouco mais um pouco menos. O importante é que essa queda de juros seja feita de forma sustentável, que é como parece que vai acontecer”, completou Megale.