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“Guerra” entre ACM Neto e Luciano Bivar aumenta tensão na cúpula do União Brasil, diz Revista Veja

Por Redação

“Guerra” entre ACM Neto e Luciano Bivar aumenta tensão na cúpula do União Brasil, diz Revista Veja
Foto: Pablo Jacob / Agência O Glob

Uma “guerra” aberta entre ACM Neto e o deputado federal Luciano Bivar aumentou o clima de tensão na cúpula da União Brasil. Segundo a Revista Veja, a briga aconteceu por decisões tomadas pelo o parlamentar sem consultar a cúpula do partido. 

 

A guerra que acontece também na Justiça conta com cartas internas a parlamentares, além de disputas no diretório do Amazonas. Parte da briga foi registrada pelo site Radar Amazônico. 

 

A carta é a primeira produzida por oito membros da cúpula nacional do União que indagam Bivar por uma decisão adotada sem respeitar o estatuto da sigla. O documento foi assinado inclusive pelo o prefeito de Salvador, Bruno Reis. 

 

“Nosso principal questionamento é sobre a forma como o presidente nacional, deputado federal Luciano Bivar, está conduzindo o processo de convocação da convenção partidária no estado. Na última reunião da Executiva Nacional, realizada em Julho, registrada em ata, ficou decidido que o assunto seria abordado em novo encontro do colegiado a ser convocado pelo presidente para o início de Agosto”, diz a carta. 

 

A carta apontou que uma decisão imposta pelo o deputado “pode abrir um precedente inaceitável de desrespeito ao Estatuto” do partido. 

 

“Desconsiderando o que havia sido aprovado pela Executiva Nacional, Bivar tenta impor uma decisão individual que pode abrir um precedente inaceitável de desrespeito ao Estatuto, colidindo com o mais com o mais caro princípio de governança do União Brasil, que é o da colegialidade das decisões de natureza política. Essa, inclusive, uma pré-condição para a criação da legenda”. 

 

O documento disse ainda que o partido não pode se tornar um “cartório político” e pediu uma Direção Nacional “mais plural”. 

 

“Um presidente nacional só pode deliberar a respeito de qualquer ação, em qualquer estado da Federação, depois de obter autorização da Executiva. Não foi isso que ocorreu nesse caso.

 

Não é buscando a exceção em decisões monocráticas que nós daremos vida longa ao partido. Sabemos que o dissenso é sempre uma hipótese na política e na agenda democrática e, por isso, nosso Estatuto estabelece, de forma  muito clara, que decisões políticas precisam ser deliberadas pela Executiva Nacional.

 

Propósito que preserva a construção coletiva e assegura que o partido não se torne um cartório político”. 

 

“Precisamos de uma Direção Nacional mais plural no União Brasil, onde o presidente nacional reúna com frequência o partido e as decisões estratégicas, municipais, estaduais e nacional, sejam tomadas pelo desejo da maioria. Por isso, defendemos a realização de mais debates internos, a ampliação da participação decisória de deputados e senadores e a criação de mecanismos para que possamos ouvir mais os nossos filiados. Sempre buscamos o entendimento e pregamos o diálogo. Se esse diálogo foi interrompido, não foi responsabilidade nossa. Manter o debate interno sempre vai ser o nosso objetivo”, completou a nota.