Diretor da PF nega interferência política e diz que atuação do órgão é institucional
Por Anderson Ramos / Victor Hernandes
O diretor de investigação e combate ao crime organizado da Polícia Federal, Ricardo Andrade Saadi, negou que o órgão sofra interferência política de gestores do Governo Federal. A declaração do diretor aconteceu durante o lançamento da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO) na Bahia, nesta sexta-feira (11).
Em conversa com o Bahia Notícias, Saadi disse que o trabalho realizado pela PF seria o “mais profissional possível” e que não aceita nenhum tipo de interferência política.
“A atuação da Polícia Federal é institucional. Nós temos que atuar sempre de forma institucional, eu confio plenamente em todos os colegas da Polícia Federal e o trabalho feito é o mais profissional possível. A PF trabalha de forma técnica que não aceita qualquer tipo de interferência política”, disse.
Uma possível interferência política começou a ser questionada após Saadi ter sido nomeado pelo Governo Lula para o atual cargo, mesmo chefiando a Superintendência da PF no Governo Bolsonaro. A empresa nacional foi também alvo de retaliação por conta da investigação do caso de Adélio Bispo.
