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Bolsonaro diz que reunião com embaixadores em que questionou eleições foi uma resposta ao TSE

Por Edu Mota, de Brasília / Bruno Leite

Bolsonaro diz que reunião com embaixadores em que questionou eleições foi uma resposta ao TSE
Foto: Reprodução/ Redes sociais

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, nesta quarta-feira (21), que a reunião com embaixadores estrangeiros pela qual ele é alvo de um processo no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi uma resposta a um encontro realizado anteriormente pelo então presidente da Corte, o ministro Edson Fachin. Na ocasião em questão, o ex-chefe do Planalto proferiu ataques às urnas eletrônicas.

 

As declarações do ex-chefe do Planalto aconteceram durante uma coletiva de imprensa em Brasília. Aos repórteres, Bolsonaro disse que "novos fatos foram apensados" e que sua ação  seria semelhante ao caso da suspeita de abuso pela chapa Dilma-Temer, julgado pelo TSE em 2017. Na oportunidade, os políticos foram inocentados e, considerando tal jurisprudência, a acusação contra ele "parece frágil". 

 

"Por que eu me reuni com embaixadores em julho do ano passado, fora do período eleitoral? Foi porque, dois meses antes, o ministro Edson Fachin [do STF e então presidente do TSE] havia se reunido com embaixadores também, o que não é competência dele, mas privativa do presidente da República", explicou o liberal.

 

Segundo ele, o encontro "foi uma resposta ao senhor Edson Fachin", pois, o magistrado teria recomendado na ocasião em que esteve com os embaixadores que eles deveriam, assim que o resultado das eleições fossem divulgados, que declarassem, junto aos respectivos chefes de Estado, o reconhecimento imediato do ganhador da disputa eleitoral.