&Aacute;guas passadas e foco no futuro. Esse tem sido o tom adotado pelo ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (Uni&atilde;o), ao tratar sobre os problemas que causaram o afastamento entre ele e Jo&atilde;o Roma (PL), ex-deputado federal e ex-ministro da Cidadania.

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Depois de um processo considerado por aliados pol&iacute;ticos de ambos como &quot;traum&aacute;tico&quot;, Neto garante que ambos est&atilde;o construindo uma reaproxima&ccedil;&atilde;o e que os problemas de 2022 &quot;foram superados&quot;. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita durante entrevista ao Projeto Prisma, na reda&ccedil;&atilde;o do Bahia Not&iacute;cias.

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&quot;N&oacute;s temos dialogado, temos conversado com Jo&atilde;o [Roma]. De vez em quando a gente tem se encontrado, tem falado por telefone. Eu acho que os problemas de 2022 foram superados, da minha parte sim, foram superados. Eu gosto de citar que eu conhe&ccedil;o Jo&atilde;o desde 1998, estamos falando de 27 anos. Desses 27 anos, n&oacute;s passamos separados, distante, dois anos e pouco. Ent&atilde;o se for comparar 10% do nosso tempo foi com algum tipo de ru&iacute;do e problema, o resto&nbsp;foi com muita amizade e rela&ccedil;&atilde;o. Eu prefiro me apegar e ter a mem&oacute;ria do tempo que sempre ficamos juntos e trabalhamos juntos&quot;, disse.

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Ao mencionar 2022, Neto se refere ao processo eleitoral que o colocou frente a frente com Jo&atilde;o Roma na disputa pelo governo da Bahia. Ap&oacute;s o racha na rela&ccedil;&atilde;o pol&iacute;tica porque seu ex-assessor aceitou ser ministro de Jair Bolsonaro (PL), a crise entre os dois foi escalou ainda mais no per&iacute;odo da campanha, com direito a ofensas pessoais.

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Apesar de terem aparado as arestas e retomado o di&aacute;logo, ACM Neto afirma que a composi&ccedil;&atilde;o para uma eventual chapa ainda n&atilde;o foi tratada por eles.

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&quot;E &eacute; por isso que temos conversado, constru&iacute;mos uma reaproxima&ccedil;&atilde;o, e temos tratado sobre os desafios futuros do estado e do pa&iacute;s. Agora, como compor chapa, a&iacute; &eacute; uma coisa que n&atilde;o tratamos, n&atilde;o entramos nesse tipo de discuss&atilde;o, n&atilde;o est&aacute; acontecendo nesse momento&quot;, disse.

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&quot;O prefeito Bruno [Reis] com a sabedoria e experi&ecirc;ncia que tem, gosta de dizer uma coisa no nosso c&iacute;rculo interno, que &eacute; preciso ter a consci&ecirc;ncia que a chapa tem que ser com os melhores para ganhar a elei&ccedil;&atilde;o. N&atilde;o pode ter prefer&ecirc;ncia pessoal, imposi&ccedil;&atilde;o e veto. Tem que ser com os melhores e &eacute; isso que vai me pautar&quot;, finalizou.

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O ex-prefeito de Salvador e vice-presidente nacional do Uni&atilde;o Brasil, ACM Neto, afirmou que n&atilde;o cogita disputar cargos fora da Bahia nas elei&ccedil;&otilde;es de 2026. A declara&ccedil;&atilde;o foi feita em resposta a especula&ccedil;&otilde;es veiculadas na imprensa nacional que o apontam como poss&iacute;vel candidato a vice-presidente da Rep&uacute;blica em uma eventual chapa encabe&ccedil;ada, por exemplo, pelo governador de S&atilde;o Paulo, Tarc&iacute;sio de Freitas (Republicanos).

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&ldquo;Fico lisonjeado e feliz de ver meu nome especulado na imprensa nacional com a possibilidade de ser candidato a vice. Mas confesso que isso n&atilde;o me divide, nem minha aten&ccedil;&atilde;o e nem meu pensamento, porque eu n&atilde;o cogito essa hip&oacute;tese, meu projeto est&aacute; na Bahia. Meu desejo &eacute; contribuir com meu estado, se poss&iacute;vel como candidato a governador&rdquo;, afirmou ACM Neto durante entrevista ao Projeto Prisma, podcast do Bahia Not&iacute;cias.

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Sobre outros poss&iacute;veis caminhos eleitorais, o ex-prefeito reiterou que seu foco permanece no cen&aacute;rio estadual: &ldquo;Eu sei que &eacute; cedo para dizer que descarta qualquer outra possibilidade, mas hoje eu n&atilde;o penso em nenhuma outra: n&atilde;o penso em ser candidato ao Senado, a deputado e nem a vice. Se n&atilde;o der para ser candidato a governador do estado, eu vou ser cabo eleitoral, &eacute; o que est&aacute; na minha cabe&ccedil;a&rdquo;, disse.

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Durante entrevista ao Projeto Prisma, o ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, indicou que uma das estrat&eacute;gias que pretende adotar para a elei&ccedil;&atilde;o de 2026 &eacute; &quot;enxugar&quot; o n&uacute;mero de partidos aliados em uma eventual chapa. Com o desejo de disputar o governo da Bahia mais uma vez, ele aponta que &eacute; necess&aacute;rio organizar o que chama de &quot;fortaleza&quot;, tendo uma composi&ccedil;&atilde;o entre cinco e seis partidos caminhando ao seu lado.

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&quot;Uma das coisas que a gente errou foi ter tido 13 partidos pol&iacute;ticos. A gente come&ccedil;ou a inventar candidatos, pessoas que n&atilde;o tinham densidade eleitoral. Hoje, meu desejo &eacute; montar uma equa&ccedil;&atilde;o com cinco, talvez seis partidos, e est&aacute; tudo certo. Existe uma base de partida nossa de constru&ccedil;&atilde;o, que &eacute; a nossa fortaleza, &eacute; o que me importa tentar organizar&quot;, disse durante o bate-papo.

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&quot;Quem s&atilde;o? Uni&atilde;o Brasil e PP, que &eacute; a federa&ccedil;&atilde;o, PSDB, Republicanos e PL. Esses cinco partidos s&atilde;o a nossa base de partida, se esses cinco estiverem juntos em torno de uma &uacute;nica candidatura, esse candidato j&aacute; vai ter mais tempo de televis&atilde;o do que o PT, mais estrutura eleitoral em termos de recursos eleitorais. Est&aacute; bom aqui, para que vou ter 13? Ao contr&aacute;rio, se eu quero fazer um trabalho de mudan&ccedil;a pol&iacute;tica na Bahia eu n&atilde;o posso chegar cheio de compromisso, com tudo j&aacute; ocupado&quot;, emendou.

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Notícia

Prefeito de Mata de São João, João Gualberto é o entrevistado do Projeto Prisma nesta terça-feira

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