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Ministro de Lula acusa militar ligado a Bolsonaro de ter colaborado com invasores do Palácio

Por Edu Mota, de Brasília

Major conversa com invasores do Palácio do Planalto
Reprodução imagens do Palácio do Planalto

Após postar na madrugada desta segunda-feira (24), em sua conta no Twitter, que sete dos nove militares que trabalhavam para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) atuaram diretamente na segurança de Jair Bolsonaro em viagens presidenciais, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência, Paulo Pimenta, voltou nesta tarde a fazer acusações sobre sabotagem ao governo durante a invasão ao Palácio do Planalto. Paulo Pimenta, no Twitter, divulgou uma sequência de vídeos das câmeras do Palácio e acusou o major do Exército José Eduardo Natale de colaborar com os invasores da sede do Poder Executivo. 

 

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Segundo afirmou o ministro Paulo Pimenta, o major José Eduardo Natale, que aparece em diversas imagens do circuito interno do Palácio do Planalto no dia 8 de janeiro, foi contratado para o GSI em novembro de 2020. No dia da invasão do Palácio, o oficial exercia o posto de coordenador de segurança de instalações presidenciais. Pimenta disse ainda que José Natale foi segurança de Bolsonaro durante o lançamento de sua pré-campanha em 2022, e o acompanhou em diversas viagens oficiais.

 

Nas postagens em sua conta no Twitter, Paulo Pimenta afirma que o major cumprimentou e forneceu água para os invasores do Palácio do Planalto. Em outro vídeo, o ministro diz que um dos vândalos quebrou o relógio Baltazar Martineau enquanto o major conversava com os terroristas. “Logo após a queda, o major chega na cena, vê o relógio quebrado e age como se nada tivesse acontecido”, completou Pimenta, dizendo ainda que depois de meia hora apenas conversando e oferecendo água para os terroristas, Eduardo Natale “pediu educadamente” para eles irem embora. 

 

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O requerimento para criação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que irá investigar os atos antidemocráticos de 8 de janeiro ainda nem foi lido, mas nas redes sociais, já está pegando fogo a guerra de narrativas entre governistas e oposicionistas sobre quem foi o responsável pelos trágicos acontecimentos daquele dia.