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Após eleição para o TCM, Adolfo Menezes adota postura crítica a indicações: "O Brasil é assim"

Por Lula Bonfim / Leonardo Almeida

Após eleição para o TCM, Adolfo Menezes adota postura crítica a indicações: "O Brasil é assim"
Foto: Lula Bonfim / Bahia Notícias

O presidente da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), Adolfo Menezes (PSD), adotou uma postura crítica após a indicação de Aline Peixoto para a vaga de conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). O deputado afirmou que as indicações para o cargo “sempre” se deram mais por uma razão política do que técnica e citou exemplos do Tribunal de Contas da União (TCU).

 

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“Sempre foi assim. Não adianta dizer que as coisas são diferentes, as coisas no Brasil funcionam dessa forma. A gente teria que começar o Brasil do zero. No TCU a gente vê mãe de deputados, senadores, amigos do presidente. Nem sempre o currículo é levado em conta, não estou dizendo que seja o caso de Aline. O que chamou a atenção é que ela é esposa do ministro da Casa Civil, Rui Costa”, disse Adolfo.

 

Em relação a uma próxima indicação ao TCM, o presidente da AL-BA não confirmou que seria um membro da Assembleia, e afirmou que “tudo pode na Casa”. De acordo com Adolfo, a eleição do próximo conselheiro dependerá de acordos.

 

“Tudo pode aqui na Casa, pelo o que tenho conhecimento a vaga cabe ao governador, não cabe a Assembleia. A Assembleia cabia essa vaga, que pode acontecer o contrário, como houve na eleição de Pellegrino. No final, a gente não pode esconder que vai para a política, o grupo de ACM Neto contra o grupo de Jerônimo, Rui e Wagner”, afirmou o presidente.

 

Adolfo também citou exemplos de Brasília e do "toma lá, dá cá”. O deputado comentou sobre as propostas de reforma tributária que podem sofrer resistência dentro do Congresso Nacional e afirmou que muitos posicionamentos não passam de “teatro”.

 

“Minha opinião é que a gente teria que mudar o Brasil. A gente vê os deputados do centrão dizendo que a reforma tributária não vai passar no Congresso porque o povo não aguenta mais impostos. Tudo conversa fiada, tudo teatro. Se o Lula chamar e dar ministérios, dar cargos, eles aprovam no outro dia. Infelizmente é o Brasil”, discorreu Adolfo.