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Fabíola diz ser favorável à federação entre PSB e PDT e acredita no diálogo para superar entraves regionais

Por Anderson Ramos / Gabriel Lopes

Fabíola diz ser favorável à federação entre PSB e PDT e acredita no diálogo para superar entraves regionais
Foto: Anderson Ramos / Bahia Notícias

Diante da informação de que o PSB e o PDT analisam formar uma federação partidária, a deputada estadual Fabíola Mansur (PSB) diz ser favorável ao movimento e defende o fortalecimento das siglas. Na avaliação da parlamentar pela Bahia, os dois partidos estão afinados nas principais pautas, mas as conversas só devem avançar a partir de uma reunião que será realizada nesta quinta-feira (9), em Brasília.

 

"Isso vai ser debatido amanhã na reunião da Executiva nacional, em Brasília. Eu acho importante o diálogo porque são dois partidos que ideologicamente estão muito afinados nas suas pautas, nosso partido também defende a causa trabalhista, a educação, direitos humanos. Do ponto de vista programático estão muito afinados e em tese eu seria favorável porque isso fortalece os partidos. O PSB perdeu mais da metade de sua bancada federal e se o PDT vier vamos para 31 deputados, sete senadores. É uma tendência natural para fortalecer os partidos, mas claro, existem os problemas regionais que eu acho que podem com diálogo ser superado", disse Fabíola em conversa com o Bahia Notícias.

 

Outro ponto defendido pela deputada é que a junção pode fortalecer o campo de centro-esquerda no país e ajudar na governabilidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Além disso, Fabíola cita as eleições de 2024 para a construção do diálogo nesse sentido. Em 2022, o PSB ficou de fora da federação entre PT, PCdoB e PV e viu sua bancada federal ser esvaziada.

 

"Eu acho que sendo discutido com um partido que eu respeito é muito bom e tem tendência de superar essas dificuldades regionais, e a gente partir para o fortalecimento desse campo de centro-esquerda para ajudar o presidente Lula e também partir para as eleições de 2024 mais fortalecidos", acrescentou.

 

PSB e PDT já concordaram em formar um bloco na Câmara, que somará 31 deputados - 17 do PDT e 14 do PSB. A federação teria ainda sete senadores. Segundo o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, o objetivo na reunião desta quinta é “discutir hipóteses” para o futuro da sigla. Na avaliação da cúpula, o fim das coligações proporcionais, que entrou em vigor no ano passado, e o avanço da cláusula de barreira forçam a análise de caminhos para a sobrevivência de partidos de diversos campos.

 

EQUAÇÃO NA BAHIA

No caso da Bahia, em que o PDT faz parte da oposição da gestão estadual enquanto o PSB compõe a bancada governista, alguns quadros partidários defendem que o tema seja amplamente debatido. Em entrevista ao Bahia Notícias no Ar, da Salvador FM 92,3, Prates comentou sobre as divergências, mas indicou que "questões locais não irão se sobrepor às nacionais".

 

"Nossa ideologia se aproxima muito do PSB, somos aliados em diversos estados. Temos algumas dificuldades a superar, como questões locais, na Bahia o PDT está na oposição e o PSB é governo. Então essas questões vão ter que ser debatidas de estado em estado, mas para a gente casar a gente noiva antes. O primeiro passo é a formação do bloco parlamentar aqui na Câmara e no Senado", afirmou Léo Prates.