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Sem espaço definido na gestão, Bacelar garante que PV será contemplado por Jerônimo: "Não esqueceu"

Por Mauricio Leiro / Gabriel Lopes

Sem espaço definido na gestão, Bacelar garante que PV será contemplado por Jerônimo: "Não esqueceu"
Deputado Bacelar | Foto: Alexandre Dias / Bahia Notícias

Sem espaço definido na gestão de Jerônimo Rodrigues (PT), o Partido Verde (PV) ainda vive a expectativa de ser contemplado na estrutura do governo baiano. Com os verdes fora dos primeiro e segundo escalões, importantes lideranças do partido confidenciaram ao BN o desconforto por não serem tratados como "parceiros" até o momento.

 

Quadro de destaque na base governista, o deputado federal Bacelar, que é filiado ao PV, garante que a sigla será agraciada pelo governador e afasta a possibilidade de insatisfação dentro da legenda. De acordo com o parlamentar, Jerônimo tem avisado que "não esqueceu de ninguém".

 

"Não é insatisfação. O Partido Verde está satisfeito com o governador Jerônimo e articulação política. Mas o espaço do partido ainda não foi definido, isso é questão de tempo, acredito que no início da próxima semana o governador bata o martelo. Ele próprio tem lembrado que não esqueceu de ninguém", comentou Bacelar em conversa com o Bahia Notícias durante a Lavagem do Bonfim, na manhã desta quinta-feira (12).

 

Apesar de estar filiado ao PV, o secretário de Turismo da Bahia, Maurício Bacellar, não é uma indicação direta do partido para a pasta e é considerado como um nome da cota pessoal do irmão, o próprio deputado Bacelar, que migrou para o PV após deixar o Podemos. Titular da Setur desde maio de 2021, quando foi nomeado por Rui Costa, Maurício teve a permanência no cargo garantida para o mandato de Jerônimo.

 

Ao Bahia Notícias, um quadro do PV baiano relatou que em conversas capitaneadas pelo governador, pelo chefe de gabinete Adolpho Loyola e pelo secretário de Relações Institucionais, Luiz Caetano, já havia a sinalização para manter algumas estruturas de lideranças que já tinham espaço no governo anterior, com Rui Costa (PT), como o caso de Bacelar.

 

Além disso, inicialmente a ideia era que o partido ocupasse um espaço no governo de Jerônimo Rodrigues na área ambiental. A justificativa seria a "experiência e conexões" da legenda sobre o tema. O desejo não foi atendido e a Secretaria de Meio Ambiente (Sema) ficou com Eduardo Sodré Martins, advogado especialista em legislação ambiental e enteado do senador Jaques Wagner. Na oportunidade, questionado sobre o peso do padrinho político de Sodré, um membro influente do PV admitiu que a disputa foi "injusta". "Com Wagner não tem como competir", pontuou.

 

Com o desenho, o governo ficou de apresentar contrapropostas ao partido, algo que ainda não foi feito, de acordo com a liderança. A indefinição também impossibilita que o PV aponte nomes como indicações, já que o espaço a ser ocupado não é certo.

 

O Partido Verde se uniu ao PT e PCdoB na Federação Brasil da Esperança. Na Bahia, o partido elegeu os deputados estaduais Vitor Bonfim, Marquinhos Viana, Ludmilla Fiscina e Roberto Carlos. Para a Câmara, o PV elegeu Bacelar. Nenhum deles com militância ligada à sigla.