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PSOL não recebeu convite para compor governo Jerônimo, diz Kleber Rosa

Por Lula Bonfim

PSOL não recebeu convite para compor governo Jerônimo, diz Kleber Rosa
Foto: Bahia Notícias

O PSOL não recebeu qualquer convite formal para integrar o governo de Jerônimo Rodrigues (PT) na Bahia. Foi o que garantiu ao Bahia Notícias o professor Kleber Rosa, candidato à gestão estadual em 2022 pelo PSOL e que apoiou o petista no segundo turno. Segundo o ex-postulante, a participação dele na atual administração baiana parece estar descartada.

 

“Eu não fui convidado para discutir participação no governo, não fui sondado para assumir cargo. Então eu acredito que, por vontade do próprio governo, a possibilidade de eu estar no governo está descartada. Porque, como eu disse, não fui procurado, não fui sondado, não houve nenhum flerte”, afirmou Kleber, em entrevista ao BN.

 

Para Rosa, o fato do governo Jerônimo não ter dado nenhuma sinalização de que deseja o PSOL na gestão pode contribuir com uma decisão do partido contrária à participação na administração estadual.

 

“Eu não sei se algum setor do partido foi convidado para compor o governo. Então, eu não vejo o partido decidir compor sem ser convidado. Não houve nenhum convite formal ao partido. Se houve paralelamente, eu não tenho conhecimento. Isso também pode influenciar a decisão”, avaliou o psolista.

 

Ainda de acordo com Kleber Rosa, o PSOL está dividido sobre o apoio ao governo Jerônimo. Enquanto o grupo mais ligado ao deputado estadual Hilton Coelho (PSOL) defende total independência em relação ao PT, líderes como Laina Crisóstomo (PSOL), vereadora de Salvador, acreditam que o melhor caminho é se juntar à gestão estadual.

 

“Eu não sei o que é mais provável. O partido aqui está dividido. Tem setores que querem entrar e setores que são radicalmente contra. Eu me oriento e vou me orientar pela determinação nacional do partido: é a minha posição pessoal”, declarou o ex-candidato ao governo.

 

Kleber Rosa também explicou que, nacionalmente, o PSOL decidiu não ter cargos no governo federal, mas defender a administração de Lula. A orientação, segundo ele, é repetir a mesma postura em todos os governos estaduais do PT dos quais integrem também partidos de direita.

 

“O partido ainda não tomou uma posição local, mas existe uma determinação nacional do partido de não compor com cargos o governo Lula, mas defender o governo. E orienta essa mesma posição para os governos do PT nos estados, governos que são frentes com partidos de direita, que é o caso daqui. Então eu acho que existe uma tendência do partido aqui na Bahia seguir a orientação nacional”, concluiu.