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João Roma articula adesão ao governo de Bruno Reis e mira área do turismo em Salvador

Por Mauricio Leiro / Fernando Duarte

João Roma articula adesão ao governo de Bruno Reis e mira área do turismo em Salvador
Foto: Reprodução/ André Carvalho/ Anota Bahia

Candidato derrotado na disputa pelo governo da Bahia, o deputado federal João Roma (PL) pode ter abrigo na prefeitura de Salvador a partir de 2023. A informação circula nos bastidores e tem ganhado força ao longo dos últimos dias, apesar dos envolvidos negarem que existe uma negociação em aberto. Ex-chefe de Gabinete do então prefeito de Salvador, ACM Neto (União), Roma agora assumiria a área de turismo na gestão de Bruno Reis (União), sucessor e afilhado político de Neto. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o representante de Jair Bolsonaro na corrida eleitoral baiana poderia assumir a Secretaria de Cultura e Turismo (Secult).

 

Caso se confirme a adesão de Roma à atual gestão soteropolitana, os aliados - que se tornaram adversários - seguiriam uma aproximação considerada improvável ao longo do pleito de 2022. À época, o deputado federal não poupou críticas a ACM Neto e a Bruno Reis, o que intensificou o afastamento entre os grupos políticos. No segundo turno, houve o apoio indireto de Roma ao ex-amigo.

 

Entre as razões para a mudança de postura está o resultado do PL na eleição, com a formação de uma bancada expressiva e que pode acelerar o processo de reconstrução de laços. Filiado ao PL, o deputado estadual Leandro de Jesus vocalizou a expectativa de o partido disputar a eleição em Salvador com uma candidatura própria a prefeito, tornando a legenda uma pedra no sapato para a reeleição de Reis. Com tempo de rádio e televisão e fundo eleitoral, uma virtual participação de Roma no embate poderia tirar votos importantes para o atual prefeito, que se coloca no campo político da direita.