Justiça desiste de conceder prisão domiciliar a Jorge Guaranho
A prisão domiciliar do policial penal Jorge Guaranho, réu por homicídio duplamente qualificado pela morte do tesoureiro do PT Marcelo Arruda (relembre aqui), em julho, foi revogada pela Justiça nesta sexta-feira (12). A determinação é que ele seja transferido para o Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).
Guaranho ficou um mês internado. Quando recebeu alta, o juiz Arguello determinou que ele ficasse em casa, usando tornozeleira eletrônica, após receber um ofício do próprio Complexo dizendo que o local não tinha estrutura para receber o réu. Entretanto, em nova decisão nesta sexta, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello disse que a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) garantiu que o Complexo Médico Penal, diferente de argumentação apresentada inicialmente, "apresenta plenas condições estruturais e humanas de custodiar o réu".
No documento, o juiz ainda destacou que o Complexo Penal “possui condições de garantir a manutenção diária das necessidades básicas do custodiado com supervisão contínua... levando em consideração as informações do Relatório de Evolução Médica do paciente”.