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'Há um escândalo por trás da história do hacker', diz colunista

Por Redação

'Há um escândalo por trás da história do hacker', diz colunista
Foto: Metrópoles

Em seu texto no site Metrópoles, o colunista Rodrigo Rangel defendeu, nesta sexta-feira (12), que há um escândalo por trás da história do hacker Walter Delgatti, preso e depois condenado como o ponta de lança do roubo de mensagens do Telegram que expôs a força-tarefa da Operação Lava Jato e abriu caminho para as decisões judiciais que resultaram na reabilitação política do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As falas do colunista foram após a jornalista Andréia Sadi, da TV Globo, revelar a aproximação da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) com o hacker.

 

Rangel ressaltou ainda que “é comum estourarem escândalos de dossiês, grupos clandestinos de espionagem e afins. O esforço dos comitês, claro, é sempre no sentido de reunir elementos capazes de desestabilizar adversários e, com isso, atrair votos. Mas quase sempre as coisas descambam para impropriedades ou para ilegalidades flagrantes”.

 

À coluna de Rodrigo, fontes bem-posicionadas na campanha de Bolsonaro admitiram que o hacker se aproximou dizendo estar precisando de dinheiro e mostrando-se disposto a fazer o que fosse preciso desde que fosse bem remunerado.

 

“O ressurgimento de Delgatti no noticiário, com direito a reunião fora de agenda com o próprio Bolsonaro no Palácio da Alvorada, vem sendo tratada até aqui como algo insólito, curioso. Mas é muito mais do que isso. Trata-se do primeiro episódio conhecido de alopragem da atual campanha presidencial – e poucos se deram conta disso, talvez porque o entorno do presidente da República percebeu o potencial de dano e correu para interromper a maquinação. Só que pode ter sido tarde”, salientou o colunista.

 

Para Rangel “de um jeito ou de outro, Walter Delgatti saiu ganhando, e está em condições de conseguir o que queria. Ele agora é um homem-bomba que pode ser usado na campanha por um lado ou por outro. Pode explodir para beneficiar Bolsonaro, com a eventual retomada do plano interrompido, ou pode explodir para beneficiar Lula, se resolver falar sobre as conversas (e as propostas) que o trouxeram nesta semana a Brasília e o colocaram diante do presidente da República”.