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Estômago é encontrado em rio no Amazonas; polícia investiga se órgão é de desaparecidos

Estômago é encontrado em rio no Amazonas; polícia investiga se órgão é de desaparecidos
Foto: Reprodução / Twitter

Um estômago humano foi encontrado boiando no Rio Javari (AM) e chegou aos policiais junto com o sangue e material genético encontrados na lancha do pescador Amarildo da Costa de Oliveira, de 41 anos, conhecido como Pelado. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Os policiais investigam se o órgão é humano pode ser do jornalista Dom Phillips ou do indigenista Bruno Pereira, desaparecidos há uma semana no Vale do Javari, no Amazonas. Na última quinta-feira (9), a polícia encontrou vestígios de materiais genéticos na embarcação de pelado e encaminhou ao Instituto Nacional de Climinalística (INC). O estômago foi encontrado no rio e também levado para análise, em Brasília. Familiares dos desaparecidos cederam material genético para servir de referência para o exame de DNA.

 

No sábado (11), durante conversa com a imprensa na saída de um restaurante em Orlando, nos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro  afirmou que “vísceras” foram encontradas pela Polícia Federal (PF) perto do local onde as buscas pelo jornalista e pelo indigenista estão sendo conduzidas.

 

NOVO NOME

Material exclusivo obtido pela Coluna Na Mira, do Metrópoles, insere no caso o nome de um ribeirinho conhecido na região como Dos Santos. Pelos relatos do homem, que acompanhou a jornada de Bruno e Dom Phillips, do dia 3 ao dia 5 de junho, Dos Santos teria entrado no barco de Amarildo da Costa Oliveira, conhecido como Pelado, com uma espingarda calibre 16.

 

De acordo com a testemunha, o indigenista e o jornalista britânico se deslocavam de barco entre a comunidade ribeirinha de São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte no mesmo momento em que ele fazia a viagem, que dura cerca de quatro horas. No meio do caminho, ele relatou ter sido ultrapassado pela “voadora” (voadeira é uma embarcação movida a motor com estrutura e casco de metal, composta com motor de popa) de Bruno e Dom.

 

Dois minutos depois, viu uma “voadora” de cor verde aparecer atrás dos dois. A testemunha logo identificou o barco verde como sendo de Pelado, pois já o conhecia.

 

O depoente continuou seguindo viagem para Atalaia do Norte quando foi parado por Dos Santos, nas proximidades de onde o ribeirinho mora, no Lago Ipuca. Dos Santos pediu ajuda ao depoente. “Me leva ali embaixo”, teria dito.

 

A testemunha levou o conhecido até um ponto do rio no qual avistaram a lancha de Pelado. Dos Santos, então, pediu para que o depoente o deixasse ali, pegou seu pequeno barco e foi remando ao encontro de Pelado. A testemunha percebeu que Dos Santos portava uma espingarda calibre 16 e uma cartucheira na cintura.

 

O homem não conseguiu ver dentro do barco de Pelado, mas relatou que ele estava sozinho até encontrar Dos Santos. De lá, os dois partiram para o lado oposto da testemunha, que foi para Atalaia do Norte. Quando chegou às margens do rio, já em Atalaia do Norte, no entanto, a família de Bruno o aguardava a fim de perguntar se ele sabia onde o indigenista estava. O depoente respondeu que o viu passar no rio.